SEXTA FEIRA EM SÃO PAULO
São Paulo ás sextas feiras é um convite à loucura. Sem outra alternativa, tive que enfrentar o trânsito complicado, pois precisava muito ir até o Poupatempo para retirar o documento de licenciamento de um veículo que já vendi, mas devo entregá-lo ao comprador. Levei a maior canseira, pois apesar de apresentar o documento de quitação do netbanking, comprovar na Secretaria da Fazenda o pagamento das taxas, não me deram o tal documento. As funcionárias que me atenderam, no DETRAN, insistiam que deveria apresentar um código digital formado por letras e números (74 caracteres).
Argumentei ser um absurdo o fato de que bastam sete caracteres para que uma autuação se transforme em multa e chegue à nossa residência e para nos entregar um documento que é nosso, que pagamos por ele, precisamos de um desfile de caracteres alfa-numéricos. Não teve conversa, tive que amargar idas e vindas ao banco para demonstrar um pagamento cujo dinheiro já foi até consumido pelo Governo.
Resumo da ópera: foram cinco horas desde o primeiro atendimento até conseguir finalmente o documento.
Já imaginou se em vez do Poupatempo eu tivesse procurado o “Gasta Tempo”?
Mas nem tudo é amargo na vida paulistana...
Minha filha Adriana estava me acompanhando e em meio a isso tudo, fomos almoçar no Restaurante Itamarati, casa tradicional de São Paulo e que fica bem próximo à Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em meio à freqüência assídua de advogados estagiários, desembargadores, enfim, operadores do direito, pudemos degustar como entrada, a melhor empadinha de São Paulo e, a seguir, um delicioso prato preparado com o esmero de sempre. Eu fui de salmão grelhado com purê de batatas e arroz à grega. Minha filha pediu um filé parmegiana com arroz e fritas.
Outra coisa muito boa, foi encontrar o poeta Paulo Bonfim lá no Banespa da rua XI de Agosto. Gosto de ler as crônicas dele, que sempre é visto no Tribunal de Justiça, ou nas imediações, já que trabalha na Assessoria de Imprensa do TJ. Paulo Bonfim é uma enciclopédia viva e suas crônicas falam com propriedade de lugares, épocas e pessoas, colocando o leitor como se estivesse vivendo cada quadro de suas narrativas.
Depois de cumprimentá-lo e reverenciá-lo, pois pessoas como Paulo, não são encontradas facilmente, falei sobre meus despretensiosos textos postados no Recanto das Letras e no Site do Escritor. Ele pediu que eu os encaminhasse, pois teria prazer em lê-los. Pedi o seu E-Mail e ele me disse: ___ Manda para a Assessoria de Imprensa do TJ que os textos chegarão às minhas mãos, pois não tenho E-Mail.
Pensei comigo: Os grandes poetas e escritores só vivem conectados com a inspiração. Até disse isso a ele, que sorriu e em seguida retirou-se dali.
Pois é, São Paulo é uma cidade de extremos, mas amo esta cidade mesmo assim.
São Paulo ás sextas feiras é um convite à loucura. Sem outra alternativa, tive que enfrentar o trânsito complicado, pois precisava muito ir até o Poupatempo para retirar o documento de licenciamento de um veículo que já vendi, mas devo entregá-lo ao comprador. Levei a maior canseira, pois apesar de apresentar o documento de quitação do netbanking, comprovar na Secretaria da Fazenda o pagamento das taxas, não me deram o tal documento. As funcionárias que me atenderam, no DETRAN, insistiam que deveria apresentar um código digital formado por letras e números (74 caracteres).
Argumentei ser um absurdo o fato de que bastam sete caracteres para que uma autuação se transforme em multa e chegue à nossa residência e para nos entregar um documento que é nosso, que pagamos por ele, precisamos de um desfile de caracteres alfa-numéricos. Não teve conversa, tive que amargar idas e vindas ao banco para demonstrar um pagamento cujo dinheiro já foi até consumido pelo Governo.
Resumo da ópera: foram cinco horas desde o primeiro atendimento até conseguir finalmente o documento.
Já imaginou se em vez do Poupatempo eu tivesse procurado o “Gasta Tempo”?
Mas nem tudo é amargo na vida paulistana...
Minha filha Adriana estava me acompanhando e em meio a isso tudo, fomos almoçar no Restaurante Itamarati, casa tradicional de São Paulo e que fica bem próximo à Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em meio à freqüência assídua de advogados estagiários, desembargadores, enfim, operadores do direito, pudemos degustar como entrada, a melhor empadinha de São Paulo e, a seguir, um delicioso prato preparado com o esmero de sempre. Eu fui de salmão grelhado com purê de batatas e arroz à grega. Minha filha pediu um filé parmegiana com arroz e fritas.
Outra coisa muito boa, foi encontrar o poeta Paulo Bonfim lá no Banespa da rua XI de Agosto. Gosto de ler as crônicas dele, que sempre é visto no Tribunal de Justiça, ou nas imediações, já que trabalha na Assessoria de Imprensa do TJ. Paulo Bonfim é uma enciclopédia viva e suas crônicas falam com propriedade de lugares, épocas e pessoas, colocando o leitor como se estivesse vivendo cada quadro de suas narrativas.
Depois de cumprimentá-lo e reverenciá-lo, pois pessoas como Paulo, não são encontradas facilmente, falei sobre meus despretensiosos textos postados no Recanto das Letras e no Site do Escritor. Ele pediu que eu os encaminhasse, pois teria prazer em lê-los. Pedi o seu E-Mail e ele me disse: ___ Manda para a Assessoria de Imprensa do TJ que os textos chegarão às minhas mãos, pois não tenho E-Mail.
Pensei comigo: Os grandes poetas e escritores só vivem conectados com a inspiração. Até disse isso a ele, que sorriu e em seguida retirou-se dali.
Pois é, São Paulo é uma cidade de extremos, mas amo esta cidade mesmo assim.