Gente!
Tem crescido a cultura de que os bonzinhos são uns chatos. Mas o que é ser bom? É ser amável? Dar “bom dia!” sempre alegremente como se também não tivessem problemas? Interessarem-se pelo papo do interlocutor mesmo que esse só converse bobagem e ainda conservar aquele ar de quem está gostando? Acho que os bonzinhos podem estar mais para masoquistas! Os chatos são os sádicos, sem um grama de “simancol” que deles se aproveitam para soltar a verborragia insana com o agravante de também serem grudentos e prolixos. Que desespero!
E os ruinzinhos? Esses, quase sempre são mal resolvidos! Geralmente prepotentes e inseguros, desenvolvem-se à custa de muita dedicação em certos seguimentos de atividade para superarem os desafetos. Nada mais, nada menos que o resto do mundo, onde se encontram os viciados bebedores de cerveja, fanáticos por futebol, os galinhas compulsivos, os intelectuais, os nerds, roqueiros de todas as vertentes, os bregas, caipiras e pagodeiros, os melosos românticos eternos, os alternativos etc.
No fim, percebe-se que sempre há uma turma na qual o herói estigmatizado se enquadra. Porém aí que começa, dentro dos grupos, novamente os chatos daquele grupo, os inseguros, os masoquistas, os exacerbados... De modo que não há como não ter essas personagens por perto. Que loucura! Será que tenho mania de perseguição?