Ruas do Rio e fuzilamento de crianças
Quem são mais toscos: os policiais que apertaram o gatilho ou seus superiores que comem caviar e fazem suruba em alto-mar?
A policia dignou-se. Chamou a mídia e mostrou o treinamento oferecido e não absolvido pelos metralhadores infantis.
Peidei, mijei de tanto casquinar. Aqui, em São Paulo, só serviria para abordar bicha passiva que fantasia ser apalpada por fardados. Vergonha nacional.
O grande problema das policias não são, definitivamente, erros policiais. Isto sempre aconteceu e sempre acontecerá por que o policial nada mais é do que um homem sujeito às fraquezas humanas.
O grande problema das policias é a freqüente e esdrúxula tentativa de maquiar tais erros. Isto é o que me faz atolar a cara no próprio sesso!
Tal mentalidade medieval figurava também entre os professores que, pomposamente, vestiam o manto sagrado do “sabe-tudo”. Hoje, adota-se postura elegante e digna, felizmente. Policias, mirem-se nesse bom exmeplo.
O papel de sabe-tudo ficou exclusivamente para os papais, o que é muito bonito e saudável entre genitores e crianças até 6, 7 anos.
Otoridades (há necessidade de aspas?) do Rio, gargarejem creolina, passem peroba na cara e soltem os policiais chacinadores. Façam como fez o governo inglês no caso do brasileiro confundido com terrorista. Culpem quem de fato tem culpa. Chega de tampar o sol carioca com peneira de palha de carnaúba nordestina.
E não me venham dizer que sou ”peru de fora”. Minha esperança de votar em Sérgio Cabral - para presidente – gangrenou-se, perdeu-se na água podre em que se tornou a ética: um mar de carniça a serpentear e contornar os morros da Cidade Maravilhosa que não conheço e dificilmente predispor-me-ia a tal prova de fogo.
Peço e espero que Jeová Deus proteja aos cariocas do bem e suas crianças.