Estrela Polar Cintilante

Até agora não encaminhei nenhum projeto somente para observar o sentido da produção cultural enquanto trabalho e renda. Parti para o recadastramento da hipótese. Muitas empresas não contam ainda com esse momento de crescimento nacional partindo da dedução fiscal. Quanto ao prazo de validade quero dizer que estou Produtor Cultural até o ano que vem. Até lá espero que enviem projetos. O melhor é ter uma rede financeira para um banco de projetos. (Bip-LIC). Implantação da facilidade tecnológica ao estilo clicou deduziu. Defluindo assim a mais perfeita liberdade criativa para marketing direto da obra contemplada. Requer um banco de ofertas, um espaço doc, um blog, e mesmo aguardo, feliz de realizações, uma idéia verdadeiramente engenhosa nesse sentido. Estou para elas com a dedução fiscal na mão, ridiculamente sentimental, ganhando viço, diante de um excelente licor de lirismo, ponto com. Primeiro: Gostaria de assinar um projeto no campo cinematográfico. Um filme para libar muitas obras dignas de película. O filme das peças trabalhadas com exaustão pelo teatro. Cena de amor ao primeiro ato de excelente impacto. Com cartaz e panfleto de limpa estampa. Ampla cobertura dos meios para requinte da flutuação estética. O prazer sutil da imaginação requer certa sombra pairando madura no vão da porta. Misto de duração infinita ao mais belo movimento do espaço. Por Deus! O projeto deverá conter uma política cultural com o anel de Shazzan! Aqui. Onde? Por onde você se esconde? Aqui é antes sítio, espaço de crônica para imaginação ardente. Visões e desejos para trabalho duradouro. Vamos libar o mecenato! Pronto. Mecenato web. Ponto. Mas com quem? (Subtropical extra!) Cultura de enquadramento como atividade de massa e seus pasquins, cinemas, poemas no ar. Que revelem novas estruturas de linguagem, percepções, enlaces imaginários. Ora vamos filmar um Festival da Canção Diferente: “Ela é internética, ela é internáutica!” Curtir o exemplo “brother” de convívio “can”. Cine adjunto. Várias casas em vários pontos. Cada uma reúne músico e compositor. Um número de dias o suficiente para se afinarem e criarem uma canção nova ao vivo. A melhor e mais votada ganha “Prêmio Nobilis-LIC”. Sonho realizar um trabalho com planejamento e estrutura. Mostrar que nem tudo é difícil.

- Depois o incentivo para iluminar, Mauá, não vem! Aí rodou o Zé Pereira...

- O executivo em criatividade compreende com paciência o atraso do filme sobre a ópera. Compreende firme com a dedução fiscal na mão. Está esperando o espetáculo no primeiro lugar do lançamento.

Procuro um projeto espetacular para livre investidor. Negócio seguro. Calma. Calma.

– O que o senhor tem aí?

- Eu? Dedução fiscal.

- Dê cá essa dedução fiscal!

- Tome. A dedução fiscal é sua.

- Depois o incentivo para iluminar do Mauá não vem!

- Evén sim!

Mundo Zé Pereira. Erra, acerta, oscila, volta ao desafio, garante. Estou no extremo sul do Brasil continental, extremo calmo, polar entre o mar e a lagoa. Quanto aos desembolsos eles ficam aos encargos da Secretaria. Os interessados se comprometem com a captação do recurso que deve constar no projeto. Não faço captação de recurso, apenas recebo pela Secretaria, devidamente. Decidi que apenas e tão somente observo o projeto e incentivo para análise da Secretaria de Estado da Cultura que verifica e ou ajusta o necessário para viabilidade se for o caso. O detalhamento soa firme, mas é imprescindível. O importante é que o incentivo do Mauá chegue ao Mauá em tempo de Mauá. Tudo fica iluminado enquanto aguardo um convite. Estrela Polar Cintilante.