E NÃO É QUE...

Num município pequeno de um estado do país Brasil aconteceu algo

que se era até inesperado pela população e pelas autoridades,

principalmente, políticas.

O município tem hoje sessenta anos de idade, e, a cincoenta não se

tinha oposição política nas eleições, fazia-se chapa opositória, mas,

só para não se dizer que a eleição já era ganha antes da votação,

porém, tinha, como não poderia de ser, o lado podre, aqueles bem

ruinzinhos, que vendem a própria mãe ao diabo para se dar e se ver

bem na fita do filme.

Ocorre que, certo dia, eis que chega na cidade um forasteiro

político, daqueles, rejeitado por vários lugares em que havia se candidatado, e, como tem brevê ou crachá de radialista, se acampou

em uma rádio local e começou a mandar ver pra cima dos polílticos

locais, apontando suas falhas, se é que haviam, e assim, a população

passou a ver a situação com outros olhos, os olhos da desconfiança.

Esse tal forasteiro, logo se tornou querido, o cara, a cara do povo,

que, de imediato, iniciou seu esquema maquiavérico de pôr o povo

nas suas mãos, com campanhas de feitura de dentaduras, óculos, distribuição de cestas básicas, coisa que não se fazia antes, e isso

caiu como luva nas mãos do povo, presente, ''DE GREGO'',dado, com

afins de interesses nada cconvencionais e éticos no ponto de vista

de análises críticas.

Esse forasteiro, o que ele fez? Pegou os políticos locais dormindo

na cinza morna do tranquilismo, despreocupados, sem rivais à lhes

incomodarem, nem estavam aí com o povo local e faziam o que lhes

dava na telha, e, esse forasteiro, resolve se lançar a prefeito, a primeira vêz ele perdeu por diferença de quarenta e cinco votos, na

segunda vêz ganhou com a diferença de mais de dois mil votos, e,

detonando bombas de blasfêmias e mentiras, se dizendo, ''EU SOU O

CARA CERTO'', confiem e verão.

Nessa pendenga travada, esse forasteiro foi até escumngado por um

padre local, imaginem só, se isso é boa coisa.

Agora, já que o forasteiro, tão xingado de um mala nas costas, que

se apossou da chave da cidade, olha, está muito difícil de ser pêga

das suas mãos, pois ele, ele compra tudo o que lhe convém, até a

câmara de vereadores que era oposição, ele à reverteu à seu favor.

Comprou até o seu maior rival crítico, um locutor de rádio, que havia

criado um programa com o nome de: ''A VÓZ DO POVO'', pois e ele

fêz com que se calasse ''A VÓZ DO POVO'' na cidade.

COMO DISSE DRUMOND DE ANDRADE, NUM POEMA:

''E AGORA, JOSE''...

OS POLÍTICOS HOJE EM DIA SÃO MOEDA DE COMPRA, VENDA E TROCA, NO JOGO DE INTERESSES, ONDE NÃO SE ADMITE PERDER,

QUANTO O MAIS, EMPATAR///

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 06/07/2008
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