RECANTO DAS LETRAS: um vício
Acredito, sinceramente, que a escrita seja a expressão do pensamento. Talvez por isso, hoje, muitas empresas aplicam como teste de seleção de funcionários apenas uma prova de redação. Os bons corretores de textos, ao definirem os candidatos que ficarão com os cargos, levam muito menos em conta os equívocos puramente lingüísticos (os de ortografia, concordância verbal e nominal, regência verbal, pontuação ou inadequação vocabular), do que aqueles que, em minha opinião, são os piores: desencadeamento de idéias e argumentos frágeis.
Creio que isso vem ocorrendo, porque as organizações sabem que funcionários com pensamentos desorganizados ou com “miolos de camarão” podem fazer besteiras, comprometer os nomes das empresas e, conseqüentemente, as suas finanças.
Conhecendo a força que a palavra tem, sobretudo a escrita, percebo o ato de escrever, também, como um exercício de catarse, ou seja, como uma oportunidade de externar aquilo que reside em nosso âmago: o amor, a ternura, a diversão, mas também a dor e a decepção.
Como a escrita é antes de tudo um ato comunicativo, tudo o que um escritor deseja é ser lido e entendido pelo máximo possível de pessoas. Diante da frustração dessa expectativa, persevera-se, apenas, porque escrever (para quem gosta, naturalmente) é tão vital quanto comer, beber ou vestir-se.
A incompreensão desse fato ou o desprestígio expresso pela não leitura funcionam como lâminas afiadas no peito do “viciado” em escrever. E foi exatamente isso o que senti, quando, certa vez, alguém muito querido, (por gozação, talvez) respondeu-me à pergunta se lera um determinado texto meu: “Não! Eu não sou um dos seus vinte únicos leitores!!”
De lá para cá, brinquei com esse fato e, aos poucos, fui descobrindo quem eram, não apenas, as 20 almas benditas, mas algumas outras também. Tenho por essas pessoas um carinho extremo, afinal, elas alimentam meu “vício”, não é mesmo?
Em busca de ampliar esse número, no dia 13 de junho de 2008, por acaso, descobri na internet um local onde, gratuitamente, todos que gostam das letras podem postar seus escritos: http://www.recantodasletras.com.br. Ali, encontram-se acrósticos, artigos, cartas, cordéis, crônicas, discursos, contos, frases, haikais, poesias, poetrixes e muitos outros gêneros literários.
Imediatamente eu me cadastrei e ganhei um endereço onde é possível ler tudo o que eu inserir: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=39716. No dia seguinte, ao abrir minha escrivaninha (todos os assinantes desse site têm uma com login e senha especiais) descobri que muitas pessoas, de todo o Brasil tinham lido e feito comentários como os que se seguem:
“Caramba! Que aula de História e que texto! Impecável, atual e mordaz. Ganhou um fã”. Enviado por Plínio José Menegon não autenticado*) em 13/06/2008 22:40 para o texto: O QUINTO (T1033331).
“Aplausos de pé para este espetáculo que acabei de ler. Sabe que você me deixou encucada com o tal do "eia pois?"...bjs Soninha.” Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 27/06/2008 12:57 para o texto: EIA, POIS! (T1052047).
“AÍ que delicia de crônica! Procura ai nas tuas gavetinhas um tom para um coração apalermado e embevecido com um jeito tão peculiar e gostoso de se escrever uma crônica. Ô minha amiga, que bom você ter batido com os costados neste Recanto, se você não existisse teria de ser inventada. Barbaridade!!! Um beijo de Zélia”. Enviado por ZELIA FREIRE (não autenticado*) em 30/06/2008 21:49, para o texto: POR QUE OS ESCARLATES MINGUAM? (T1058606).
De lá para cá, o meu “vício” é alimentado de manhã, na hora do almoço e à noite, após chegar do serviço, da seguinte forma: abrir minha escrivaninha, postar novos textos, ler os comentários, respondê-los, descobrir novos bons escritores e, o mais importante, lê-los, alimentando seus “vícios” também.
E há tantos “recantistas” bons, que sou impelida a homenagear aqueles que já descobri: Zélia Freire, Tânia Meneses, Leila Lage, Fernando Brandi, Márcio Bariviera, Sérgio Lisboa, Mário Feijó, Victoria Duarte, The Rain Song, Roberto Passos do Amaral Pereira, JRPALACIO, Mira Miralina, Flamarion, Silvanio Alves, RONALDO JOSÉ DE ALMEIDA, HENRICABILIO, Marília L Paixão; Rick Steindorfer, Machadinho; Yago BMM, Lu Genovez, Lorena, jardimflorido, Lia Coelho, Polyana Amaral, Miriam Dutra, Nena Medeiros, Vilani Carvalho, Sônia Maria Cidreira de Farias, Elber Suzano, Defranco, Terá Sá, Edson Laureto, Milla Pereira, Tiago Cau, Juli, Edbar, Miriam de Sales Oliveira da Rocha, Célia Matos, Raquel Corrêa, O Velho Aprendiz, Socorro Castro, Moacir Silva Papacosta, Puetalóide, Pedro Nogueira, Lourenço de Oliveira, Héber, Maria Olímpia Alves de Melo, tereterpl, O Eremita, Leandro Scott, Carta e Verso, Formosa, Lucas Bo, Macris, Marcos Hermano, Pedro Galuchi, WRAMOSS e Maria Luiza D Errico Nieto.
Finalizo, convidando todos a lerem meus amigos, tranqüilizando os meus “20 e poucos fiéis leitores” do jornal O Pioneiro (continuarei naquele espaço, enquanto Deni Almeida da Conceição permitir) e agradecendo os 1.265 acessos aos 37 textos que ora estão no Recanto das Letras.
(Tá certo que meus filhos e meu marido dizem que metade deles somos nós mesmos quem os fazemos, mas, .. alguém precisa de saber disso, ora bolas!? Rs,rs,rs,rs...)
Acredito, sinceramente, que a escrita seja a expressão do pensamento. Talvez por isso, hoje, muitas empresas aplicam como teste de seleção de funcionários apenas uma prova de redação. Os bons corretores de textos, ao definirem os candidatos que ficarão com os cargos, levam muito menos em conta os equívocos puramente lingüísticos (os de ortografia, concordância verbal e nominal, regência verbal, pontuação ou inadequação vocabular), do que aqueles que, em minha opinião, são os piores: desencadeamento de idéias e argumentos frágeis.
Creio que isso vem ocorrendo, porque as organizações sabem que funcionários com pensamentos desorganizados ou com “miolos de camarão” podem fazer besteiras, comprometer os nomes das empresas e, conseqüentemente, as suas finanças.
Conhecendo a força que a palavra tem, sobretudo a escrita, percebo o ato de escrever, também, como um exercício de catarse, ou seja, como uma oportunidade de externar aquilo que reside em nosso âmago: o amor, a ternura, a diversão, mas também a dor e a decepção.
Como a escrita é antes de tudo um ato comunicativo, tudo o que um escritor deseja é ser lido e entendido pelo máximo possível de pessoas. Diante da frustração dessa expectativa, persevera-se, apenas, porque escrever (para quem gosta, naturalmente) é tão vital quanto comer, beber ou vestir-se.
A incompreensão desse fato ou o desprestígio expresso pela não leitura funcionam como lâminas afiadas no peito do “viciado” em escrever. E foi exatamente isso o que senti, quando, certa vez, alguém muito querido, (por gozação, talvez) respondeu-me à pergunta se lera um determinado texto meu: “Não! Eu não sou um dos seus vinte únicos leitores!!”
De lá para cá, brinquei com esse fato e, aos poucos, fui descobrindo quem eram, não apenas, as 20 almas benditas, mas algumas outras também. Tenho por essas pessoas um carinho extremo, afinal, elas alimentam meu “vício”, não é mesmo?
Em busca de ampliar esse número, no dia 13 de junho de 2008, por acaso, descobri na internet um local onde, gratuitamente, todos que gostam das letras podem postar seus escritos: http://www.recantodasletras.com.br. Ali, encontram-se acrósticos, artigos, cartas, cordéis, crônicas, discursos, contos, frases, haikais, poesias, poetrixes e muitos outros gêneros literários.
Imediatamente eu me cadastrei e ganhei um endereço onde é possível ler tudo o que eu inserir: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=39716. No dia seguinte, ao abrir minha escrivaninha (todos os assinantes desse site têm uma com login e senha especiais) descobri que muitas pessoas, de todo o Brasil tinham lido e feito comentários como os que se seguem:
“Caramba! Que aula de História e que texto! Impecável, atual e mordaz. Ganhou um fã”. Enviado por Plínio José Menegon não autenticado*) em 13/06/2008 22:40 para o texto: O QUINTO (T1033331).
“Aplausos de pé para este espetáculo que acabei de ler. Sabe que você me deixou encucada com o tal do "eia pois?"...bjs Soninha.” Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 27/06/2008 12:57 para o texto: EIA, POIS! (T1052047).
“AÍ que delicia de crônica! Procura ai nas tuas gavetinhas um tom para um coração apalermado e embevecido com um jeito tão peculiar e gostoso de se escrever uma crônica. Ô minha amiga, que bom você ter batido com os costados neste Recanto, se você não existisse teria de ser inventada. Barbaridade!!! Um beijo de Zélia”. Enviado por ZELIA FREIRE (não autenticado*) em 30/06/2008 21:49, para o texto: POR QUE OS ESCARLATES MINGUAM? (T1058606).
De lá para cá, o meu “vício” é alimentado de manhã, na hora do almoço e à noite, após chegar do serviço, da seguinte forma: abrir minha escrivaninha, postar novos textos, ler os comentários, respondê-los, descobrir novos bons escritores e, o mais importante, lê-los, alimentando seus “vícios” também.
E há tantos “recantistas” bons, que sou impelida a homenagear aqueles que já descobri: Zélia Freire, Tânia Meneses, Leila Lage, Fernando Brandi, Márcio Bariviera, Sérgio Lisboa, Mário Feijó, Victoria Duarte, The Rain Song, Roberto Passos do Amaral Pereira, JRPALACIO, Mira Miralina, Flamarion, Silvanio Alves, RONALDO JOSÉ DE ALMEIDA, HENRICABILIO, Marília L Paixão; Rick Steindorfer, Machadinho; Yago BMM, Lu Genovez, Lorena, jardimflorido, Lia Coelho, Polyana Amaral, Miriam Dutra, Nena Medeiros, Vilani Carvalho, Sônia Maria Cidreira de Farias, Elber Suzano, Defranco, Terá Sá, Edson Laureto, Milla Pereira, Tiago Cau, Juli, Edbar, Miriam de Sales Oliveira da Rocha, Célia Matos, Raquel Corrêa, O Velho Aprendiz, Socorro Castro, Moacir Silva Papacosta, Puetalóide, Pedro Nogueira, Lourenço de Oliveira, Héber, Maria Olímpia Alves de Melo, tereterpl, O Eremita, Leandro Scott, Carta e Verso, Formosa, Lucas Bo, Macris, Marcos Hermano, Pedro Galuchi, WRAMOSS e Maria Luiza D Errico Nieto.
Finalizo, convidando todos a lerem meus amigos, tranqüilizando os meus “20 e poucos fiéis leitores” do jornal O Pioneiro (continuarei naquele espaço, enquanto Deni Almeida da Conceição permitir) e agradecendo os 1.265 acessos aos 37 textos que ora estão no Recanto das Letras.
(Tá certo que meus filhos e meu marido dizem que metade deles somos nós mesmos quem os fazemos, mas, .. alguém precisa de saber disso, ora bolas!? Rs,rs,rs,rs...)