O Povo Brasileiro está perdido!
O Povo Brasileiro está perdido!
O aumento da criminalidade, da corrupção, da miséria e da fome nos dias atuais, em proporções alarmantes poderá “megafonear” e tornar-se num alarido sem proporções, com influências negativas ao orbe terrestre. As aberrações em epigrafe aqui enunciadas, estão provocando grande interesse pela Criminologia, que na concepção escorreita da palavra, era uma ciência circunscrita ao domínio dos especialistas.
A violência sempre esteve presente no mundo, agora se alia a um inimigo mortal do povo brasileiro, a corrupção. Novos dias, novos casos de corrupções. A corrupção no Brasil tem se transformado na “universidade” da sujeira, da falta de caráter e da vergonha. Nessa universidade existem ‘muitos doutores’, especialistas e já se pensa num pós-doutorado, visto que com a nova tecnologia o “modus operandi” se aperfeiçoa. À medida que o tempo passa o povo de mãos atadas nada pode fazer, pois a posição do governo é uma só: sugar. Para cada orçamento desordenado aplicação fraudulenta. Inventam novos impostos para cobrir rombos homéricos que aparecem. A estimada jornalista Cíntia Acayaba, já citada em outras oportunidades, tem-se sobressaído pelas excelentes informações prestadas à mídia nacional.
Liminar mantém governador Cássio Cunha Lima no cargo - Cunha Lima se filiou ao PSDB em três de outubro de 2001. Foi eleito pelo partido em 2002. Antes, foi deputado federal e prefeito de Campina Grande pelo PMDB. Há 327 dias, o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), 45, administra a Paraíba com a possibilidade de deixar o cargo a qualquer momento. O tucano foi cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em 30 de julho de 2007, sob a acusação de abuso de poder quando concorria ao segundo mandato. Dois dias depois, em agosto, obteve liminar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que suspendeu os efeitos da cassação até o julgamento de recurso. A aparente estabilidade durou pouco mais de quatro meses. Em dezembro de 2007, o tucano voltou a ter o mandato cassado pelo TRE-PB, por abuso de poder. Mais uma vez, outra liminar do TSE suspendeu os efeitos da cassação. Na primeira cassação, o governador foi acusado de distribuir cerca de trinta e cinco mil cheques à população em ano eleitoral, sem que houvesse lei que regulasse um programa de assistência social do Estado.
Para a defesa, há legislação sobre o tema. Na segunda decisão que o tirou do cargo, ação elaborada pelo Ministério Público Eleitoral dizia que Cunha Lima usou o jornal "A União", mantido pelo governo, para promoção pessoal e veiculação de propaganda. Vergonha por cima de vergonha é uma tira e bota promovido pela justiça que ninguém entende mais nada. E o pior é que normalmente os envolvidos em crimes e falcatruas se defendem dizendo que são inocentes. Isso se chama defesa ou julgamento próprio. Os advogados do governador consideram que o periódico "mostrou ações do governo, assim como faz a "Voz do Brasil", no caso da Presidência”. A dolorosa situação e as circunstâncias em que se encontra a sociedade brasileira, a Criminologia deixou de ser mera disciplina acadêmica, configurada nos círculos restritos de estudos e passou a ser peça fundamental no julgamento dos corruptos e aqueles que querem tirar proveitos do sofrimento alheio. A impunidade e a imunidade parlamentar deveriam ser extinta e já. Com sua extinção aqueles que burlam a lei no parlamento, ou fora dele, iriam direto a um julgamento sério.
E quem sabe, esse câncer não mais se tornaria em metástase dolorosa e cruel. A população sairia ganhando, visto que os seus representantes procurariam trabalhar certinho, e com receio de responder processos na justiça comum, como os demais infratores. E o papel da criminologia subiria de cotação, já que as ações do governo têm um direcionamento diferente e o azimute magnético aponta para outro sentido, o da corrupção, dos desmandos administrativos e da prevaricação. Vejam que prevaricação é uma palavra muito forte e sinonímias variadas. Derivada do latim praevaricare, por praevaricari faltar ao dever, faltar, por interesse ou por má fé, aos deveres do seu cargo, do seu ministério, torcer a justiça, agir ou proceder mal; incorrer em falta; errar, cometer o crime de prevaricação, perpetrar adultério, faltar (aos seus deveres), corromper, perverter e como tem autoridades pervertidas e corrompidas.
Antonio Paiva Rodrigues - Membro da Aci- Da Alomerce e da Aouvirce