Na parede da memória
Na telinha a cidade está a menos de 1 dedo de distância. Falta pouco mais de meia hora para a aterrisagem e estamos fazendo uma curva suave. A barriga do avião quase toca os Alpes, recobertos por um branco eterno.
Agora, já deixamos para trás o frio das montanhas e continuamos o mergulho em busca do lago Lemán sobrevoando um vale que abriga uma sucessão de pequenos lagos, é cortado por rios e tem um verde tão vivo que se tem a impressão de estar sobrevoando a maquete de uma fazenda-modelo. Quase dá pra ouvir o mugido sonolento de gordas vacas que lá embaixo estão provendo matéria-prima para os melhores queijos e chocolates do mundo. Estamos chegando a Genebra, Suiça.
Um país que foi formado pela união de povos de diferentes culturas e línguas (Alemão, Italiano, Francês) e que formaram a Confederação Helvética. Terra da liberdade, que conseguiu manter-se neutra em todos os conflitos após sua formação e abriga a maioria das organizações mundiais que têm relação com a paz e assistência desinteressada: Cruz Vermelha, Organização Mundial de Saúde e outras. Há exceções, pois a famigerada FIFA tem também sua sede em Zurique.
Para conquistar o atual estágio, a Suíça e seus Cantões (equivalentes a Estados) passaram por inúmeras guerras ao longo da história. Um dos heróis helvéticos é Guilherme Tell, aquele arqueiro com uma dose estravagante de auto-confiança e que partiu com uma seta a maçã colocada sobre a cabeça do seu filho para libertá-lo das garras do burgomestre de plantão.
Suiça de fatos marcantes. Apenas uns pouquíssimos exemplos:
Reforma protestante, Calvino.
Bancos, sigilosos até demais.
Swatch, exemplo acabado de cultura de inovação levada ao extremo, que é quando a própria empresa substitui o seu produto antes que o concorrente tente fazê-lo.
Roger Federer, 1º. Lugar da Associação dos Tenistas Profissionais desde 2004 e heroi da hora.
Suíça também de objetos que não tem preço, principalmente o Omega de bolso que o pai usava sempre que saia e, quando em casa, deixava na parede ao lado da cama. Como já disse o Belchior, ele continua pendurado na parede da minha memória e essa lembrança é um dos quadros que me doem mais.
Na telinha a cidade está a menos de 1 dedo de distância. Falta pouco mais de meia hora para a aterrisagem e estamos fazendo uma curva suave. A barriga do avião quase toca os Alpes, recobertos por um branco eterno.
Agora, já deixamos para trás o frio das montanhas e continuamos o mergulho em busca do lago Lemán sobrevoando um vale que abriga uma sucessão de pequenos lagos, é cortado por rios e tem um verde tão vivo que se tem a impressão de estar sobrevoando a maquete de uma fazenda-modelo. Quase dá pra ouvir o mugido sonolento de gordas vacas que lá embaixo estão provendo matéria-prima para os melhores queijos e chocolates do mundo. Estamos chegando a Genebra, Suiça.
Um país que foi formado pela união de povos de diferentes culturas e línguas (Alemão, Italiano, Francês) e que formaram a Confederação Helvética. Terra da liberdade, que conseguiu manter-se neutra em todos os conflitos após sua formação e abriga a maioria das organizações mundiais que têm relação com a paz e assistência desinteressada: Cruz Vermelha, Organização Mundial de Saúde e outras. Há exceções, pois a famigerada FIFA tem também sua sede em Zurique.
Para conquistar o atual estágio, a Suíça e seus Cantões (equivalentes a Estados) passaram por inúmeras guerras ao longo da história. Um dos heróis helvéticos é Guilherme Tell, aquele arqueiro com uma dose estravagante de auto-confiança e que partiu com uma seta a maçã colocada sobre a cabeça do seu filho para libertá-lo das garras do burgomestre de plantão.
Suiça de fatos marcantes. Apenas uns pouquíssimos exemplos:
Reforma protestante, Calvino.
Bancos, sigilosos até demais.
Swatch, exemplo acabado de cultura de inovação levada ao extremo, que é quando a própria empresa substitui o seu produto antes que o concorrente tente fazê-lo.
Roger Federer, 1º. Lugar da Associação dos Tenistas Profissionais desde 2004 e heroi da hora.
Suíça também de objetos que não tem preço, principalmente o Omega de bolso que o pai usava sempre que saia e, quando em casa, deixava na parede ao lado da cama. Como já disse o Belchior, ele continua pendurado na parede da minha memória e essa lembrança é um dos quadros que me doem mais.