Entre contos e lendas

Lembrar com certa consternação à época em que deitava-nos a face no travesseiro buscando desordenadamente culpados por problemas de integração existentes entre nos e os demais, certamente foi momento marcante na maior parte de quem vive, tem sentimentos e, sobretudo, consciência de seu papel.

Em geral, era (para muitos, é) regra abater-se frente ao desconhecido e o enrosco que se coloca acreditando no peso dos porquês, endossa ainda mais o holl de perguntas sem retorno criadas pelas armadilhas sem sentido.

Felizmente, o tempo é sábio ao mostrar (via evidências) o caráter doentio dos que se portam como normais clinicando a vida alheia como se a própria fosse um paraíso; estes sim são os perigosos porque fazem acreditar que a sua verdade é parâmetro para normalidade. Bem verdade que existe (e sempre existira) aquele que prefere ignorar a realidade e continuar sua fé incondicional, mas que se pode fazer? Afinal, nem todos os gregos acreditavam no Olimpo...

Manoel Claudio - 30/06/08 – 03:03h

São Paulo/SP