SONHO DE AMOR
De repente tudo que sempre fora belo, voltou pra mim a ser festa, quando do meu coração de poeta despontou a mais bela rosa. Num campo onde por pouco tempo eu pude contemplar. E aqui neste momento nesta minha história eu posso relatar. Voltei aos meus verdes anos, despertando mediante tanta alegria que ao passar do tempo deslanchou num belo poema defronte para o mar. E assim fiz a coisa certa.
Não foi preciso o dia raiar, nem mesmo pegar o sol com a mão. Quando vi a minha amada regressar ao nosso tempo de criança e brincar naquele instante sem ao menos imaginar, que já me encontrava lá a esperar.
Dançamos, pulamos forró e quadrilha, fizemos folia. Pra ela tudo naquele instante se tornara diferente. A banda que tanto tocara não fora a que realmente queríamos. Mas nos proporcionou um retorno ao nosso tempo de crianças. Quando a saudade se fez presente vindo á tona e registrando coisas que nem mais imaginávamos.
Naqueles instantes, comi bolo, cuscuz, canjica e arrumadinho, carne de sol, Baião-de-dois, regado a caldo de feijão, tudo no mesmo moído. Bebi cachaça com limão, vinho e cerveja, também quentão. Dancei que nem um besta. E tudo na minha frente se prestava ao nosso bel prazer diante daquela que muito amo.
Agora o meu relato tão simples terminou, não fora como no sonho de valsa onde todo ocorrido desperta depois de um longo sonho de amor. Mas tudo isto aconteceu lá no Bar da Buchada.
Onde aproveito o momento e aqui lanço o convite e fico na espera. É um lugar aconchegante e familiar onde o amigo pode degustar das melhores iguarias. Não é meu, sou apenas um daqueles que admira essa boa gente.
Lá você encontra a mesma simpatia, num ambiente aonde todos que ali chegam, podem encontrar aqueles que também querem ouvir e recitar boas poesia e comer as melhores iguarias do nosso lugar.