A tamareira, o Beduíno e seu cavalo branco
A tamareira, o Beduíno e seu cavalo branco
Fazia mais de 40 graus à sombra em um daqueles oásis,
no deserto de Saara.
Estávamos em férias naquele país maravilhoso, onde a tamareira repleta de cachos de tâmaras, oferecia ao visitante um dos maiores cartões postais do deserto.
Uma das tamareiras nos chamou atenção, por ter no pé da árvore um tosco banco, e nos foi contada a linda história comovente da linda árabe e seu amado Beduíno, de olhos verdes da cor das folhas da tamareira e de seu bronzeado, efeito do sol causticante daquela região.
Toda à tarde, naquele banco sentava-se a linda árabe e ficava horas com o olhar fixo no horizonte, pensando e esperando ver o lindo Beduíno, cavalgando o seu cavalo branco.
Conta à lenda, que sempre à tarde ouvia-se, quem estivesse próximo à tamareira, o galopar de um cavalo, que com certeza devia ser o Beduíno, a procura de sua linda árabe, que não mais ocupava o banco tosco, na sombra da tamareira...
Curitiba,26/6/2.008.
Dinah Lunardelli Salomon