A FÉ da Juventude
A FÉ da Juventude
Falar de fé requer sensibilidade, sentimentos de paz, amor, fraternidade e caridade. A juventude atual está muito diversificada, podemos até mensurá-la de várias formas, dependendo da classe social, o meio em que vive e participa seus hábitos e seu comportamento, perante a sociedade a que pertence. Normalmente, se afigura que o homem é produto do meio, mas não esqueçam que o meio é fruto do homem. Ele é responsável pelo meio em que habita e convive. Ele constrói o próprio meio em que vive. Uma reportagem muito interessante está implícita nas páginas da revista “Isto É”, nº. 2.016; ano 31 de 25 de junho de 2008. A fonte fala sobre ‘comportamento’ e insere o título: “A FÉ da juventude”. “Prossegue: Estudos inéditos revelam como os jovens se relacionam com Deus e apontam um descrédito das religiões”. Aqui podemos enaltecer a figura da contração da preposição (das) ou (nas) o que dá um sentido dúbio aos estudos. O jovem brasileiro dá mais valor à fé do que as igrejas.
Não concordamos e até achamos que a maioria dos jovens não se insere nas religiões, visto que a missão evangélica não é só freqüentar, tem que participar. A fé não é simplesmente uma afirmação, como por exemplo, dizer, eu tenho fé e ponto final. A palavra deriva do latim fide, crença religiosa, conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto, a primeira virtude teologal: adesão e anuência pessoal a Deus, seus desígnios e manifestações. Firmeza na execução de uma promessa ou de um compromisso, crença, confiança, asseveração de algum fato, testemunho autêntico que determinados funcionários dão por escrito acerca de certos atos, e que tem força em juízo. Será que aqueles que afirmam ter fé seguem a risca toda esta sinonímia? E ainda existem os tipos de fé. Fé conjugal, que é a fidelidade conjugal. Fé de ofício, fé pública e outras, mas a que se enquadra nesta matéria deixamos a conjugal que é de suma importância para os casais de ontem, de hoje e do amanhã.
A inserção de outras culturas no Brasil está mudando o comportamento dos jovens, a badalação, a inversão de personalidade, as opções sexuais, estão afastando os jovens das instituições religiosas. A fé não é só o acreditar, ela deve está associada ao amor, ao próximo, ao perdão e as boas ações perante aos irmãos de crenças. Uma das coisas que precisa ser revista é a nominação de uma determinada religião, de evangélicos. Todos os cristãos são evangélicos, pois baseiam sua crença nos evangelhos de Jesus cristo. “Andréa Bahni diz que passa 20 minutos com Deus”. Não acredita na história de Adão e Eva. Afirma que já foi da religião Wicca (Bruxos), freqüentou o espiritismo, a igreja evangélica e, hoje, se diz uma crente sem religião. Ela afirma que foi induzida e proibida de muitas coisas e que tudo era atribuído ao demônio. Que pena, quem prega dessa maneira, pois nenhuma religião tem o direito de amedrontar seus fiéis. É por isso que muitos se isolam e ficam a mercê do ócio religioso e ainda afirmam ter fé. Fé em quem? A camisinha é um dos pontos primordiais da matéria.
Transar ou não com camisinha fica a critério de cada um, pois sabem de co e salteado os riscos que correm. As doenças sexuais foram se acimentando na prevaricação do homem. A história conta com todos os detalhes essas nuanças. “Virgem sim. Beata não”. “Aparecida Luíza da Silva de 24 freqüenta balada e barzinhos e gosta de dançar forró, mas, mesmo nesses lugares, não deixa de testemunhar sua fé por meio de sua atitude e entusiasmo.” Ela lê a Bíblia todos os dias. Vai à missa três por semana, mas não se diz beata. Católica praticante há 11 anos. Não queremos discriminar ninguém, mas esses predicados não são sinonímias de fé, visto que muitos confundem respeito com fé.
Até a caridade sem fé é morta. A matéria é muito extensa, mas extraímos alguns pontos relevantes. As estatísticas inseridas na revista não condizem com a realidade. No caso do Espiritismo que muitos alcunharam de Kardecistas, o percentual de 47% não correspondem à realidade, pois os espíritas são contra a pena de morte. E o termo é Espiritismo e nada mais, pois podem levar aos menos avisados que existem outros tipos de espiritismo, e ele é um só. Pode ter havido uma confusão entre espiritualistas e espiritistas. O espiritismo não discrimina, mas achamos que a união entre pessoas do mesmo sexo não condiz com os ensinamentos dos Espíritos Superiores repassados a Allan Kardec. É de alarmar o percentual de 73%, alguma coisa falhou. Veja não se pode avaliar um posicionamento de uma pessoa que confunde o amor ensinado por Jesus com o amor carnal. “Suellen Rodrigues Róbias poder ser tudo, menos espírita, as suas afirmações jamais irão coadunar com os ensinamentos espíritas”. “Vejam que aberração ela diz: “Quando Jesus falou em amar ao próximo, significa amar também a pessoa do mesmo sexo.” Este amor é o fraterno e não o carnal cara e distinta Suellen”.
“Vamos chamar essas afirmações de heresia ou falta de conhecimentos das doutrinações espíritas”. Espírita nenhum é a favor do aborto, os espíritas são a favor da vida. Olha uma revista como a “Isto é” com essa matéria escorregou na maionese e foi esbarrar no cúmulo dos cúmulos, nas inverdades das inverdades. Achamos que cada religião tem seus ensinamentos, mas a Doutrina Espírita não coaduna com essa estatística cruel e infame. Fazemos um convite para o jornalista Rodrigo Cardoso, a freqüentar um Centro Espírita para que ele tome ciência das distorções que cometeu na sua matéria. Aliás, ele tem o perdão, visto que os espiritistas não guardam rancor de ninguém.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACIE-ALOMERCE E AOUVIRCE