..... ATRÁS DA PORTA, E VAMO VÊ NO QUI DÁ.

Nos reunimos primeiro na biblioteca. Apartir daí, por conta da zoada infernal de uma obra ao lado, fomos para casa de uma das meninas da equipe. Não fica muito longe do centro. Isso era posítivo, afinal, não tinhamos muito tempo a perder. Haviamos elaborado um projeto de documentário. O prazo para apresenta-lo era curto. Lá chegando, fomos muito bem recebidos pela sua mãe. (Álias, a mãe dela, andava mesmo querendo saber com quem a filha tanto andava chegando tarde. Respondemos a sua "santa inquisição", tranquilarmente. Ela nos deixou a vontade. Nos serviu um lanche "porradão". A produção começou. Alí tambem, faziamos uma zoada da porra. Ela não se preocupou.(Disse que até gostava de uma baguncinha de vez em quando).

Iamos de vento em popa. Projeto pronto. Rascunhos jogados ao lixo. Redigir e imprimir. Várias cópias. Ficou com uma apresentação digna de profissionais.

És que chega o pai dela, com mais três amigos, numa algazarra retada. Ele queria jogar dominó com os parceiros. Ela explicou que precisavamos ficar em silêncio, para assim poder produzir melhor. (Como eu acredito que ele estava tomando umas, passou a falar alto e até se mostrar pros amigos). Ela cochichou algo na mesa e saíu.

Os abusados não demoraram cinco minutos e sumiram. Fiquei curioso, afinal na hora do cuchicho, ela havia falado muito baixinho mesmo.

Terminamos. Na saída, ela fez questão de me mostrar. A vasoura com a "cabeça" prá címa atrás da porta, indicava tudo. Sorri e saí.

Eu jurava que tudo que houvira desde pequeno, era só conversa prá boi dormir.

Axé babá!.