Esperando o ônibus

O quê? O que se deve achar (ou esperar) de um pa(i)lhaço que, tão perdido em si ou de amor pela cria (ou pelo circo), teve a pachorra, a audácia, a falta de senso de questionar, diante quase ( - Se o quis ver o covarde:) dos manchados e do roxo atirado à face de uma empregada, mulher e finalmente ser humano ( - AH, e esta é, quem sabe, a sequência lógica dos jornais!):

- Pra que tanto? São apenas crianças!

Tão crianças, que alegaram, em defesa própria, que imaginaram ter espancado Ê roubado uma prostituta... Ora, vejam só!

Agora, será isso candura, infantilidade ou a mais pura realidade burguesa de alguns?

O que significa dizer que o pobre, no sinal ou em frente a um restaurante chic, não existe; e se existe, por esbarrão, não é gente!

Afora as Apucaranas da vida e o que já se queimou de mendigo por aí...

Ponhamos a culpa em quem? Nos pais ou/e em uma Educação colegial falha ...apesar da boa condição financeira e das aulas de etiqueta ( - Sem se contar a cabeça dura de alguns filhos!)?! Sim! Porque se fosse (não um "bando", mas) um grupo de jovens descido lá do morro (ou favela), tudo mudaria de figura! Já não seriam apenas "crianças", porém... "bandidos".

E por quê? E por que isso?! Por que nasceram para o escuro da cova ou de uma cela?!?

E acho bom excluir-se daqui ainda o sem-número de casos em que não houve (pela descrença nesta Lei cega, surda, muda e a fingir-se de besta, inclusive, do pobre para o rico) denúncia!

Um pai ou uma pessoa (nem tão) madura, (mas) sã tem ou deve ter o conhecimento, é claro, do que é certo e do que é errado; e assim, o passa para os seus filhos ou para quem tiver pouca idade e estiver sob o seu teto. Além de ser higiênico, não falar com estranhos, amarrar o cadarço, não responder aos mais velhos, ser educado com todo mundo...

Já a escola ficou para a disciplina e os livros ...afora alguma coisa que ainda insistem chamar de civismo: Pintar rostinhos pueris quando for 19 de Abril, saber cantar o Hino (mas sem, de todo, compreendê-lo) ou ir ao 07 de Setembro.

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OU até mesmo torcer pelo Brasil em uma copa do mundo!

E agora, para finalizar, digo e repito o que sempre ouve de mim um amigo: Todos sangram do mesmo jeito. E as leis estão aí (ou deveriam estar pelo menos) para que não sangremos à toa ou ao bel-prazer de alguns.

a 27-06-07