Macros e micros escândalos

Acho que a única coisa a ser feita com o Brasil e que possa de uma vez por todas pôr às claras tudo o que está de errado acontecendo em seu pátreo solo, seja uma imensa CPI do “escândalo geral”. Cada dia que passa mais sabemos sobre micros e macros escândalos. Pipocam coisas que até o diabo duvida. A mais recente é o inferninho em que foi posta a ministra Dilma Roussef, intocável, durona, antipática e, até há pouco, redomada na pretensa e futura candidatura à Presidência da República.

Só um maluco não depreende de todos esses últimos acontecimentos durante o período presidencial do Lula que pessoas diretas e indiretamente ligadas a ele, inclusive parentes próximos, estejam sendo apontados como envolvidos em vários desses escândalos. Uns até pitorescos como o caso envolvendo as microfarras no Palácio do Planalto e outras maiores, a meu ver camufladas na baça vontade de alguns (vários) que assim preferem agir. É como se existisse uma tal “obediência cega” do P.T quando o partido fecha com seus seguidores assumindo algum posicionamento político.

É necessário descascar essa boataria, achar os culpados e puni-los exemplarmente. As fichinhas marcadas têm que acabar e essas crônicas autoridades paridoras da eternidade nos cargos públicos procurar um outro banco de praça para se sentar. Se as tramóias são desbaratadas, a lei pode ficar mais forte e a sociedade exigir seu cumprimento de forma célere.

E o que se fala por aí, quase todos os dias, é mentira? Claro que não, e o governo sabe disso. Um país que tem um quarto de seus parlamentares no Congresso Nacional sendo processados, tem que rever a maior parte da atuação de suas justiça e polícia.

Há um perverso castigo em muitas Clãs onde hoje observamos um desrespeito de sua posteridade para com um histórico honroso de seus antepassados, mas há também o oposto. Não é nada démodé estar-se voltando a esses temas vetustos. Há coisas que carecemos estar repetindo para que a própria sociedade escolha seus novos rumos, após consertados seus maiores pecados. É apanhando que que também se aprende melhor para os recomeços. Ninguém está a salvo de tudo e em todo o tempo que viver. A família, não apenas a brasileira, mas a mundial, tem atravessado tempestades violentas de procedimentos e condutas e o pior é que tem saído delas enlameada.

Mas nós não devemos perder as esperanças. O homem é um ser em franca evolução. Devemos mesmo é a todo custo encontrar um novo “bioma ético” onde possamos reestabelecer condutas de vida novas e uma vontade espetacular de sermos novos homens e novas almas.