Seleção

É possível que essa palavra sirva: “apaixonado”. Pois é, sou apaixonado pela seleção brasileira de futebol. Certamente sou apenas mais um, mas com uma diferença: eu digo! Por isso considero amena qualquer crítica contundente (que não farei aqui). O que parece é que, num exame do que ocorre com “a melhor do mundo”, notaríamos certa instabilidade na sintonia entre os jogadores da seleção e, consequentemente no grau de motivação. Claro que sabemos ser o futebol um jogo, logo, sujeito às variáveis que o justificam como tal, porém os milhões de especialistas (comentaristas profissionais incluídos) não olham muito para este fator, atendo-se ao aspecto técnico, físico, tático etc. No máximo aludem a apatias inexplicáveis. Junto com esse fator, há o adversário, sujeito às mesmas “fraquezas humanas” além das outras, como disse, mais alardeadas. O jogo Brasil X Argentina, ontem em Minas, me pareceu ter essa característica. Diga-se de passagem, o Brasil vem assim nos últimos 4 jogos. Os caras correm, mas falta algo. E não é o Ronaldinho Gaúcho ou o Kaká. Eles estavam na última copa e a situação era a mesma. É como se o diferencial do talento deles e dos demais fosse um up-grade de funcionamento intermitente entre partidas intercaladamente acidentais. Vemos isso nos clubes também. O problema é que a seleção é a seleção! O último jogo onde essa química funcionou na plenitude foi contra esta mesma Argentina na Alemanha (4 a 1) tempos atrás. Um show! Nem precisaria ser assim em todos os jogos. Sabemos que não é possível. No entanto, o recente baixo rendimento é broxante (desculpem a ênfase).

Outra coisa chata é ouvir os “comentaristas” desconsiderarem os adversários, (com exceção da Argentina) e sua evolução. Eles são tão conservadores que acham que esta Venezuela é a mesma de antes. Quando reconhecem algo é com má vontade. Haja paciência!

...Mas não perco um lance! Espero sempre o dia do próximo jogo como um acontecimento!

Vamos ver se o pessoal se anima mais no próximo, pois precisamos muito!