CANTO SOLITÁRIO

CANTO SOLITÁRIO

Do amor que possou,

o cancioneiro canta a saudade,

que rasga o peito do travador

na sua palidez vista, a luz do luar.

De eco vazio vive ele a cantar

tiranas saudades, tantas

lágrimas, a chorar de dor,

fala com a lua, as estrelas,

em vez de falar com seu amor.

Medo da escuridão, lembranças nefastas,

das assombrações.

Que traz ás noites escuras,

para as mentes fracas.

Canta cantigas do tempo da escravidão,

fala da tristeza e sofrimento de Pai Sebastião,

eterno apaixonado da cabloca,

de corpo franzino e modelado

cabelos compridos, que vai ao regaço, soltos, descalça.

Correndo quase nua, a esconder-se, ás matas.

Corpo oleoso que brilha ao sol,

Reflete a beleza ao luar.

Se tu me amasse cabloca

não precisavas mais trabalhar,

eu te daria todo este mundo;

As estrelas, o SOL, a Terra, o Mar

tu seria eternamente, Rainha,

não precisavas mais trabalhor.

AUTOR; R. SOARES

LIVRO RAIZES DA VIDA. A VEDA POR TELEFONE

0843521160 VAMOS COMPRAR. ESTOU COM OUTRO PRONTO

PRECISO DA SUA AJUDA!!K,K,K, .