(Psicol.) O "EU" PROFUNDO

O “EU” PROFUNDO

ANTONI BIGCUORE CASAGRANDE

Pobres de nós seres humanos, mortais, cheios de fragilidades, mas também com grandes virtudes.

Quem não passou por tribulações nesta vida, não viveu. Foi espectro de homem, não foi homem, diria o poeta Casimiro de Abreu, se não me falha a memória.

A vida moderna nos leva a viver como que perfeitos robôs não refletindo sobre nossas ações, e não raro, cometemos muitos erros e gafes, em interação com nossos semelhantes.

Passamos raiva, contrariedades. Mas se nós lançarmos mão de nossa inteligência emocional, podemos assimilar estes golpes e sair ilesos em nossa auto-estima. É muito difícil, diriam os leitores, não se envolver na esfera emocional do outro.

Vejamos o seguinte exemplo no trabalho. Se numa seção houver uma pessoa de mau humor, ranzinza é como se fosse uma banana podre no cacho. Contamina-o por inteiro.

Temos que adquirir uma certa auto-imunidade emocional para não se deixar contaminar por pessoas negativas, pessoas mal resolvidas. E, infelizmente, me parece que o mundo tem mais gente mal resolvida do que o contrário.

A minha experiência é muito antiga, vem dos anos sessenta, quando trabalhava. Infelizmente a mentalidade reinante naquela época, dentro das empresas, era fascista, autoritária. Funcionário não podia quase conversar e olhar do lado. Em conseqüência criava-se um clima emocional muito ruim dentro da empresa.

Permanecia aquele clima “pesado”, carrancudo. Acredito que hoje deva ter mudado muita coisa. Aliás, isto depende muito da mentalidade dos dirigentes das empresas. Se o proprietário for uma pessoa de mente arejada, criativo, sensível, perceberá as necessidades de seus funcionários e lhes dará as condições indispensáveis a um bom relacionamento interno.(ex. ginástica, pelo menos duas vezes por semana na empresa, sessão de massagem terapêutica, tipo shiatisu, uso da música como terapia(coral) etc.

Ainda esta semana assistindo ao canal 61, pude constatar uma reportagem sobre a Empresa Simens, onde os funcionários faziam ginásticas, sob a orientação de duas professoras de educação física. Achei, deveras, interessante.

Outra coisa que achei muito interessante, também, foi o fato de a referida empresa premiar os funcionários por alguma idéia criativa que implique em redução de custos, sobretudo. O premio varia de R$70,00 a R$100.000,00! E o melhor o repórter indagou do chefe se algum funcionário já havia ganho 100.000, ao que ele respondeu que dois deles tinha conseguido tal feito.

Isto é um exemplo de inteligência racional e emocional. Pois ele sabe que funcionário contente, trabalha alegremente e tudo isto reflete num bom resultado empresarial, ou seja, aumento dos lucros!.

Onde entra o “eu profundo” nesta estória?

O “eu profundo” é aquela Força Superior(a luz Divina) que vem do látego da alma, quando estamos numa situação elevada de estresse, em função de algum problema familiar ou de outra ordem, e que parece que o nosso mundo esteja desabando. Aí entra em ação, o nosso “eu profundo” que nos faz emergir de todas as borrascas do mar da vida.

É ele o responsável por toda a gerência de nossos pensamentos e sentimentos. Quando ele entra em ação, tudo se modifica! As nuvens negativas se diluem em nosso espaço existencial, tudo se aclara, as soluções emergem em nossa consciência.

Isto se chama, MATURIDADE EMOCIONAL. Quando atingimos este patamar, somos capazes de refletir diante das dificuldades; balancear os prós e os contra e optar pela solução mais racional e viável.

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Antoni BigCuore Casagrande. Autor é cantor, compositor e Escritor em SP.SP. Acesse seu link na net – www.recantodasletras.com.br/autores/antonibigcuore.(All Rights REserved).

Texto inspirado em sp.sp. 14.06.2008,sábado, às 13,51 hrs.)

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ANTONI BIGCUORE
Enviado por ANTONI BIGCUORE em 18/06/2008
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