NINHO DE AMOR

São várias as maneiras de se memorizar, eternizar e perpetuar histórias, acontecimentos, pessoas queridas, experiências de vida... Uma delas é mantendo à vista alguma foto, objeto, mobília que relembre o desejado, o querido, o passado saudoso. Outra, é ter sempre no coração e na mente a lembrança do que viveu e que marca indelevelmente o ser.

Muitas tantas são as formas de se guerrear, competir e arrazoar com fins egoístas, doentios, ciumentos e insanos. Objetos todavia, quando alvo de mal-entendidos, de nada mais servem após tais e quais a não ser deixados de lado apodrecerem, escangalharem-se, enferrujarem-se e empoeirados ocupar lugares vazios para nada prestáveis.

Quando pessoas ditas inteligentes lançam mão de subterfúgios para nem de longe assumir participar da felicidade de outrem pelo simples fato de elas mesmas não serem capazes de sua própria, o melhor a fazer é manter mesmo distância e outro pouso procurar quando enfim desejar.

E que aqui reine sempre a paz e a alegria de aos poucos os tijolinhos serem unidos por cimento firme e bem batido, o sereno festejar de cada graveto buscado e encaixado no ninho de amor cuidadosamente construído.

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