Futebol, Política e Mulher: Teoria da Conspiração 1ª Parte

Não, não me enganei quanto ao tema do assunto. É mulher sim, e não religião como poderia sugerir a pretensa sabedoria popular. Aliás, sabedoria esta que poderia certamente se encaixar no tripé do título acima, pois, diz que estes assuntos não se discutem, e isto já é uma demonstração de algum tipo de imposição manipuladora. Com apenas estas três formas de `ciência´ do entendimento humano, focarei minhas idéias e prepararei meus torpedos a minar e lançar um pouco de luz sobre o que há por trás destas ciências. E olha que não falarei em maçons, Rosa Cruz (ou cruzes, ou cruz credo, sei lá...), área 51, homens de preto e, claro, o ET de Varginha. Vamos lá.

Podem dizer que não, mas tornou-se absolutamente impossível negar que não haja um grande complô em torno do assunto Futebol. Confesso que nunca fui muito ligado ao tema, e que entre jogar, assistir e ler sobre o assunto, prefiro o terceiro. Rara exceção me delego à disputa da Libertadores pelo meu Fluzão. Rara mesmo, é a primeira vez que ele passa das oitavas... Mas, após o jogo das eliminatórias entre Brasil e a grande seleção do Paraguai, em que levamos um verdadeiro (para não restar dúvidas, estou falando do antônimo de falsificado) chocolate, essas idéias de conspiração fortaleceram-se em minha cabeça. Creio que haja um grande acordo entre jogadores, técnicos, dirigentes e talvez alguns torcedores (esses sim falsificados) para manipulação de resultados, e manutenção desse esporte descendente daquele outro em que os Maias jogavam com os quadris. Ora, quem não se lembra das finais das Copas de 98 e 2006, e `a mão de deus` de 86. E o que me dizem dos clássicos do Carioca que só terminam em empate (exceto Fla Flu, cujo Fla é freguês do Flu), isso sem contar os inúmeros episódios estranhos ocorridos neste universo, em que mesmo depois de comprovadas as fraudes ficam tudo por isso mesmo. Podemos lembrar do gás no vestiário do São Paulo, da queda da arquibancada de São Januário e, claro, da camisa rasgada do Zico.

O objetivo? Seria a manutenção de algum tipo de usufruto que desconheço, talvez por não ter habilidade suficiente para entrar neste universo. Imagino que seja um suposto poder, destes semelhantes ao poder da pena ou poder das palavras. Não podemos subestimar o tanto de dinheiro que circula neste mundo. Se o poder da habilidade, efetivamente, não faz ou diz nada por si mesmo, o dinheiro que movimenta, este sim, é capaz de grandes coisas. Daí, passa-se este poder de geração a geração. Se não para descendentes, para companheiros, amigos, ou descendentes de ambos, ou apenas por amor à ideologia deste esporte.

Acho que qualquer hora, algum ex-integrante deste sistema irá se rebelar, e a despeito do tal usufruto que faz de alguma coisa ira contar tudo. Sim, o Ronaldo entrou tonto naquele jogo pois a Nike mandou. O Roberto Carlos ficou na posição que Napoleão perdeu a guerra por ordem de alguém ligado a FIFA. Que os clássicos do Carioca só podem terminar empatados para que reste um mínimo de civilidade a capital da Guanabara, e por aí vai.

Para encerrar o assunto futebol, pois o objetivo é apenas despertar o leitor para estes fatos, creio que os mais propensos a dar com a língua nos dentes sejam os comentaristas das TVs. É tanta besteira que se ouve que qualquer hora alguém entrega. É claro, precisamos ficar atentos pois pode ser que seu áudio seja cortado, que o narrador concerte imediatamente o que ele quis dizer, que o sinal saia do ar ou que o próprio veja seu erro e imediatamente se elimine como queima de arquivo, para sua própria segurança e de sua família. Este lance não terá replay.