Videntes da mídia

Muito já se falou (é até lugar comum) sobre o fim do mundo. Nesta semana, em particular, existem dois momentos em que ouvi novamente o assunto: o novo filme do M. Night Shyamalan “O fim dos Tempos”, que estréia no Recife neste fim de semana. (Ele é o mesmo diretor dos filmes “A Vila, Corpo Fechado, Dama da água, Sinais e O sexto sentido”). Um programa do canal pago “History Channel” aborda o assunto através da investigação jornalística das atividades proféticas de pessoas e sociedades como a Maia, do México.

O filme que vai estrear não deixou dicas de como será a sua versão do fim do mundo. Os Trailers não revelam o roteiro por questões de marketing. Já o programa da televisão que tem seu subtítulo em inglês diz que o fim do mundo será em 2012, isto é, daqui a menos de 4 anos, no dia 21 de dezembro. Dito assim, parece mais uma daquelas previsões furadas (ainda bem) que tantas vezes assustaram a humanidade e serviram de alavanca de fé para religiões até serem desmentidas pela continuidade da vida. Porém, a série de coincidências mostradas no programa, dá sim um pouco expectativa. O ano em questão é o último do calendário Maia (tido como mais exato que o nosso). Eles, segundo o programa, também perceberam que há um “escuro no céu” que se alinharia com o sol e a terra nesta data fatídica. Esse alinhamento teria sido constatado em estudos científicos (buraco negro gigante da Via Láctea) e poderia desencadear um desequilíbrio magnético do nosso velho planeta de tal monta que a inclinaria para uma nova posição dos seus pólos. Evidentemente, uma mudança brusca causaria tamanha hecatombe na crosta que poderia dizimar cerca de 3/5 da população do planeta.

Procuraram por mais previsões nesse sentido e as encontraram num livro chinês da antiguidade cujas informações mais pontuais foram transformadas em gráficos até com outros objetivos e que, posteriormente, percebeu-se que o tempo focalizado de acontecimentos significativos encerrava quando? ...Em 2012!

Além dessas coincidências, houve as previsões de uma vidente inglesa de 1 século atrás que falava “quando as figuras dos quadros da parede se movimentassem”, ou ainda, “quando um homem numa praia inglesa falasse através de uma pedra com outro na América”, seria o inicio do fim da maioria das pessoas.

Entre outras afinidades proféticas, foi mostrada a de oráculos gregos e romanos de antes de Cristo. Todo mundo indicando para as vizinhanças de nossos dias.

Quem se preocupar, vale a pena já ir fazendo umas orações.