Aprendizado para a vida.
Numa festa em um final de semana, entre várias crianças havia uma que se destacava por sua singular beleza.
Louríssima de olhos azuis reluzentes. De tanto assédio e palavras carinhosas, ficou de "saco- cheio", sendo agressiva qual uma "gata raivosa" não se podendo sequer chegar perto.
Sem me dar conta, mas respeitando o direito dela em não ser importunada, nem a olhava.
Passava perto como se ela não existisse.
Até que em dado momento, ao me afastar do grupo, escutei aquela voz infantil dizendo:
"Tá pensando que vai sózinho, tá pensando, tá?"
Aprendí com uma criança de 3 aninhos apenas, que a indiferença (no caso sem intenção) pode doer mais que palavras duras, agressões e também respostas.
Isso em qualquer idade!