O que sou Para os outros...
O que Sou?
Fico com meus valores emocionais pensando na vida e seus propositos, as dadivas que eu tenho, e as que conquistei, tudo isso passa e repassa em minha mente já um pouco tardoa e falha.
O que sou para quem me vê, esta é a frase que não se cala.
Sou lá distante aquele forte pinheiro que souta suas pinhas uma a uma, esverdeando o chão com suas sementes, desconfortaveis para segurar a mão.
Sou para mim uma pessoa comum, com sonhos desejos e vontades.
Sou aquele jovem que se cala quando não sabe dizer o que sente, e que tem a mente cheia de pensamentos que tardam a vim e quando chegam os veêm todos de uma só vez.
Sou o que sonha com as palavras belas e que acorda correndo procurando um pedaço de papel desejando eternizar o momento.
Sou aquela moça que se debruça sobre o espelho, e se acha sempre feia, e que com lapis, de olhos e mascara pra pele esconde as olheras das noites passadas em claro e as espinhas que a idade força a espor para o mundo.
Sou aquela criança que chora sem motivo simplesmente para chamar a atenção, e que as vezes sem mais nem menos solta uma bela gargalhada que deixa pazmo todos a sua volta.
Sou um velho e desconfortavél banco de madeira corroído de cupins as pontas que acolhe em baixo dos galhos de uma magestosa figueira, pessoas de todos os tipos, de todas as classes, e de todas as cores.
Sou o velho de mãos tremolas que desenrola o fumo, anciando o tragar de mais um monte de bobeiras para dentro da mente, que conversa com seu companheiro de proza maluquices feitas na infãncia, e que hoje o encomoda ao ver seus filhos e netos fazerem.
Sou a gaivota que grasna sobre o alimento insaciavél da vida, que paira sobre o horizonte sem rumo e sem destino.
Sou o vento que viaja por todos os cantos, que leva des dos melhores perfumes até as essências de cheiro forte que repele quem passa.
Sou como o sol imponente magnifico, permanente que mesmo longe aquece quem o permite.
Sou uma nuvem que forma um desenho de um passaro no céu azulado, e que rapidamente perde sua forma se transformando em um monte de fumaça branca.
Sou um homem bêbado que acaba com a vida na boca de uma garrafa, que acende um cigarro atrás do outro desejando ver sua vida se esvair em fumaça.
Sou um jovem que grita com todas as forças para o mundo ouvir que eu desejo a felicidade mas o que eu tenho são apenas méras frações de alegria.
Sou do mundo o fim que mesmo la distante, longe de tudo o que possa achar certo encontra no fundo da sua alma algo que ainda omotiva a lutar e fazer do fim um belo inicio.
Sou o melhor de mim, sou um bilhete, que com palavras emaranhadas diz: Você passante, vá dizer ao mundo que eu sou apenas um mas mesmo assim sou um, não posso fazer muitas coisas mas ainda posso fazer uma, e eu não vou me negar a fazer a única coisa que eu posso fazer.