OU ELE OU EU!
 
Lá estava diante milhares daqueles que ainda se achavam com razão e por muito não perceberem onde mesmo poderá encontrar tal solução para esta questão. Pois bem, por muitas vezes dei até muitas desculpas para não largar aquele que pra mim, sempre dera algum prazer.
 
Até que certo dia, diante uma peça publicitária eu me vi no canto daquele que por muito já se encontrava morto sem saber por qual motivo seu desalento. E assim sem questionar mais sobre o que acontecia comigo, larguei ele na primeira ocasião. Fiz o possível, e mesmo o impossível para me tornar livre daquele que tanto nas minhas horas de solidão se fez presente.
 
Quando outros amigos, até mesmo minha própria mulher chegou a me intimidar, e assim fez a famosa proposta. Ou ele ou eu! Juro que relutei. Pois certamente não queria de maneira alguma largar nenhum dos dois. 

Ele me dava prazer, ela apesar de tudo sempre me dava satisfação de estar ao seu lado e apesar de tudo ainda contava com alguns pontos contra aquele naquela ocasião. 

Porque meu companheiro, de horas infindas completava no meu pensar toda uma hora que se via presente ele e eu. Mas o tempo foi aos poucos me mostrando apesar dele já estar cravado em mim, e mesmo assim se encontrar separado.
 
Mas por muito vi que não poderia viver sem ter ele encostado a minha boca, penetrando a cada momento meu pensamento. Fazendo-me vagar dentre tantas e umas nuvens. Quando, todavia tudo ocasionou o que não mais suportei. Mesmo querendo, por algum motivo poder preencher a ausência de quem tanto me deu prazer, com outros que nada tinha a ver. 

Realmente não suportei aquela separação, mesmo falando para os meus amigos, isso e aquilo dele. E quando menos esperei, certamente voltei a me reencontrar com ele. Que prazer, que satisfação. Mas acontece que já não era nada mais a contento, e tudo entre nós havia mesmo uma separação.
 
Pois ouvia, ou mesmo via como se fosse à flaschs, varias recriminações das minhas filhas, e da minha própria esposa. Até que cheguei a um ponto de dizer bem alto, para todos poderem ouvir. Não dá mais!Não dá pelo simples fato que não quero me matar. Quero poder viver e deixar os meus também viver.
 
Hoje não é por puritanismo mais sou contra o Tabagismo. Até mesmo aprovo campanhas que se façam crer que ele vem a ser mal. Não só para quem dele, usufrui e tenha assim uma leve impressão que o mesmo lhe dê o que muitos esperam numa hora de aflição. 
 
Portanto posso bem dizer que este mata por mil e uma razões, e que seu índice de morte é alto, levando o óbito homens e mulheres, e mostra seu retrato estampado nos lugares bem propício a identificação. 

Que neste há milhares de substancias tóxicas, que é responsável pelo câncer de boca, das inflamações de mama. Que é responsável pela dependência química. E que aqueles que o seguem tem a mesma dependência como aqueles que nos tiram de campo antes mesmo de completarmos o nosso tempo.
 
E assim concluo pedindo aos amigos que prestem bem atenção e não se iludam com o tamanho da chita. Para aqueles que ainda não entenderam, eu falo do cigarro, desta moléstia que só nos faz entrar em desunião dentre nossos irmãos. 

A sua fumaça prejudica mesmo aqueles que não tem nada a ver com a questão e assim fico de pé, tiro o chapéu e, estendo a mão para me juntar àqueles que também podem manifestar a sua opinião.