um dia ao céu
Um dia ao Céu
No fim de mais uma tarde e aqui estou eu, sentado no banco do carro. Fico na lentidão do tempo observando as nuvens que cortam os céus em um único movimento, parece que todas estão querendo ir para o mesmo canto da terra.
Vejo com um simples virar de olhos uma pequena arvore que se sacode do tronco as folhas, e elas são levadas pelo vento que trás o perfume das plantas, o cheiro do orvalho que molha a mata virgem e sedenta, o Vento que tem cheiro de infãncia vivida no subir e descer das arvores desflorando o gozo ingenuo e mutuo de uma criança, do correr pelos campos sem limites e fronteiras.
O tempo passa e a tarde começa a virar noite e o mistério da escuridão surge.
Escuto alguns cantos de passaros que passam ao longe, unidos em bandos viajam em busca do seu destino.
O som das ondas do mar hoje cantam em um outro ritimo, talvez porque o mar esteja mais calmo. Hoje as estrelas que eu adimirei sentado em um banco de areia a beira do mar deslumbra-rá outros olhares e a frenética canção desperta –ra outras paixões, e a sinfonia dos mares entuaram outras cantigas.
Quiserá que meus sonhos fossem como meus pensamentos soltos ao vento, queria poder ser unipresente, para poder estar em todos os cantos, olhar varias pessoas ao mesmo tempo.
Gostaria que todas as pessoas transpirassem amor como eu transpiro.
Percebo que já é tarde e tenho que me repolsar pois amanha logo pela manha irei deixar este pedaço de sonho para viver a minha realidade, deixarei de ouvir o som do mar para ouvir o continuo som dos carros correndo atras de seus compromissos, e eu entrarei nessa melodia, tentando ter meu lugar ao sol, para que eu possa o mais depressa possivél voltar para este pedacinho de paraiso e viver mais um dia ao Céu…Luis Paulo Massulo 04/05/2008