Cortina de Fumaça.
Acendo um cigarro. Quero jogar fumaça nos olhos de quem viu minha pretensa intimidade e se sentiu incomodado. A fumaça vai confundi-los. Vocês não lembrarão mais do que viram. Eu não me sentirei exposta. Tudo ficará bem. Será?
Não expus ninguém. Não ofendi. Não citei nomes. Não usei termos chulos, ao contrário: usei uma letra linda, de meu compositor preferido.
Como de hábito fiz uma catarse, mas ninguém pode me acusar de ter sido agressiva, pelo contrário. Há assuntos que mexem com as pessoas.
Algumas não se sentem bem ao lidar com sentimentos. Quando escrevi não achei que estava sendo invasiva, nem me comprometendo. Mostrei uma das minhas faces. Uma página da minha história que volta e meia cai no meu colo e releio.
Agradeço os comentários atenciosos. Mas confesso certo constrangimento. Porém se tem uma coisa da qual me orgulho é da minha espontaneidade. Da minha honestidade comigo mesma. E da minha coragem que cresce a despeito dos meus medos resistentes.
Talvez tenha sido verdadeira demais. E não deveria ter falado de um amor triste. É mais agradável ler sobre a beleza desse sentimento que também acho lindo, mas que dói e tem um lado escuro.
Eu prefiro escrever sobre o lado feliz do amor e aqui na minha escrivaninha tem texto de sobra sobre sua força e seu poder. Escrevi o que sentia naquele momento e posso voltar a escrever daqui a pouco, pois continuo pensando assim.
O amor mora em mim e tenho uma infinita capacidade de amar, como acredito que todas as pessoas têm, algumas mais, outras menos.
Como o cigarro é muito combatido e não quero agravar mais a situação eu posso presenteá-los com uma cascata de flores ou com umas duas horas de fogos de artifícios poéticos e belos. Depois ninguém lembrará do meu espetáculo íntimo. Vocês ficarão mais tranqüilos e eu me esquecerei de ter mostrado as minhas impressões mais reservadas. Não haverá vexame a ser lembrado.
Acendo um cigarro. Quero jogar fumaça nos olhos de quem viu minha pretensa intimidade e se sentiu incomodado. A fumaça vai confundi-los. Vocês não lembrarão mais do que viram. Eu não me sentirei exposta. Tudo ficará bem. Será?
Não expus ninguém. Não ofendi. Não citei nomes. Não usei termos chulos, ao contrário: usei uma letra linda, de meu compositor preferido.
Como de hábito fiz uma catarse, mas ninguém pode me acusar de ter sido agressiva, pelo contrário. Há assuntos que mexem com as pessoas.
Algumas não se sentem bem ao lidar com sentimentos. Quando escrevi não achei que estava sendo invasiva, nem me comprometendo. Mostrei uma das minhas faces. Uma página da minha história que volta e meia cai no meu colo e releio.
Agradeço os comentários atenciosos. Mas confesso certo constrangimento. Porém se tem uma coisa da qual me orgulho é da minha espontaneidade. Da minha honestidade comigo mesma. E da minha coragem que cresce a despeito dos meus medos resistentes.
Talvez tenha sido verdadeira demais. E não deveria ter falado de um amor triste. É mais agradável ler sobre a beleza desse sentimento que também acho lindo, mas que dói e tem um lado escuro.
Eu prefiro escrever sobre o lado feliz do amor e aqui na minha escrivaninha tem texto de sobra sobre sua força e seu poder. Escrevi o que sentia naquele momento e posso voltar a escrever daqui a pouco, pois continuo pensando assim.
O amor mora em mim e tenho uma infinita capacidade de amar, como acredito que todas as pessoas têm, algumas mais, outras menos.
Como o cigarro é muito combatido e não quero agravar mais a situação eu posso presenteá-los com uma cascata de flores ou com umas duas horas de fogos de artifícios poéticos e belos. Depois ninguém lembrará do meu espetáculo íntimo. Vocês ficarão mais tranqüilos e eu me esquecerei de ter mostrado as minhas impressões mais reservadas. Não haverá vexame a ser lembrado.