NOSSOS DIREITOS HUMANOS
O que se pode esperar de um país tão abençoado por Deus, com as riquezas de sua natureza e criatividade de seu povo, mas cujos responsáveis pelo seu zelo são indignos até da vida com que o Criador lhes agraciou ? Uma nação em que um ex – torneiro mecânico decepciona toda essa classe de profissionais que tem como base de seu trabalho a disciplina, a experiência, o conhecimento, a determinação e a eficiência. Todas essas qualidades passam muito longe da administração deste país, onde vigora a desorganização, o despreparo, o descaso com o cidadão e com a natureza, a imprecisão nas decisões, o protecionismo e a maior epidemia de impunidade de todos os tempos.
Mas se os maus proliferam por todos os cantos de nosso cotidiano, nos resta a alegria de saber que eles tem um calcanhar de Aquiles maior do que pensam. Não são muito amigos do trabalho e como os bons, ao contrário, são incansáveis na defesa de seus ideais, novos valores continuam surgindo; consciências límpidas e dispostas a reverter a atual inversão de valores. Haveremos de ver novamente o devido valor dado ao médico que salva vidas, ao agricultor que alimenta, ao cientista que descobre, ao graduado que cumpre seu juramento, ao político honesto e, acima de tudo, ao educador que ensina de verdade.
O povo desta grande nação há de usufruir das benesses merecidas pelos dignos e honrados, que voltarão a andar livres e tranqüilos pelas ruas das cidades e pelo campo, exercendo seus direitos humanos de cidadãos brasileiros, na certeza de que esses mesmos direitos lhes garantem a liberdade de expressão e proteção à vida, mantendo os criminosos atrás das grades.
Temos o direito de acreditar nessa grande mudança porque o poder conquistado pela força se enfraquece e não se sustenta, da mesma forma que o poder sustentado pela mentira está fadado a desabar diante da verdade inquebrantável.
SP. 01/06/08
Fernando Alberto Salinas Couto