Trucidado pela crítica
Toda crítica é bem-vinda quando construtiva. Quando arrogante, invejosa, a ignore!
Sempre aceitei correções e sou muito grato por todas. Me fizeram ser mais atencioso, pesquisar, estudar e adquirir alguns conhecimentos literários.
No livro de Salomão da sagrada escritura, está escrito: corrija o sábio e ele se tornará mais sábio ainda. Contudo, o sábio que não aceita correção é tolo. Porém, muitas críticas que a mim foram atribuídas, eram injustas e o objetivo era me botar pra baixo. Eu tinha muitos leitores, fãs nos grupos e isso incomodava muita gente. Não conseguiram!
Certo dia, tive vontade de contar uma história que se passou comigo de uma forma diferente. Quis contá-la em versos. Talvez se eu tivesse contado da forma tradicional, não teria a meu ver, a simplicidade, sensualidade e o encanto que tem o texto que você vai ler abaixo.
Mas, pensei: se Jobim e João Gilberto inventaram a bossa nova, Pelé inventou a jogada folha seca, Roberto e Erasmo inventaram a jovem guarda, porque eu “Vincent Benedicto” não posso inventar uma forma diferente de contar a minha história? Porque sou um desconhecido? Naquele momento eu queria contar um fato que se passou comigo, mas em versos! E assim fiz. Nessa época eu ainda não conhecia o Recanto e somente postava meus textos nos grupos de trocas do yahoo e do msn. Eu fazia parte de 25 grupos. Escrevi o texto em versos e rimas, formatei-o e postei nos grupos. No mesmo dia à noite a crítica me trucidou. Recebi e-mails de alguns “intelectuais” que pra mim estão mais para “boçais” do que lingüistas, vivem competindo entre si e criticando quem não faz parte da roda. De alguns comentários que recebi, o que marcou foi o de uma senhora que foi curta e grossa: -O que você escreve não é literatura. Mas, se quer escrever besteiras escreva da maneira correta. Faça um conto da sua história. Guardei o tal e-mail, para nunca me esquecer dela. No dia seguinte minha caixa de e-mails quase travou. Recebi mais de 3000 e-mails do Brasil, Argentina, Portugal, Itália, Espanha, Japão, Inglaterra até do Marrocos, elogiando o texto. Teve um participante do Japão que traduziu o texto na sua língua e hoje tenho fãs espalhados pelo mundo por causa desse texto. Isso era a prova de que eu estava certo. Fiz aquilo que senti de fazer. Um texto simples, contando um fato real, sensual, que se eu tivesse dado ouvidos para a crítica, no mínimo eu o teria “deletado”. Por favor leia o texto abaixo e deixe seu comentário.
No Elevador
Era final de tarde
Saí sem fazer alarde
Passei pelo corredor
Peguei o elevador
Entrei e nem percebi!
Ela estava ali!
Quando me olhou
O elevador parou!
Assim tudo começou
Ela um pouco assustada
Eu tentando acalma-la
De repente me beijou!
Com seu decote aberto
Um meio longo discreto
Seu cheiro era o perfume dos deuses
Seu olhar me deixou ereto
Toquei seus lábios com o dedo
Ela com um pouco de medo
A qualquer momento
O elevador estaria em movimento
Não resisti! seu decote abri!
Minha língua tocou seus seios
Minha mão em seu clitóris passei
E o restante da roupa tirei
Tudo foi muito rápido
Éramos escravos do tempo
E nossa vontade tanta
Importava era o momento
Ela como cadela
Meu sexo quis chupar
Eu como seu escravo
Deixei sem titubear
A volúpia era tamanha
Dava um nó na garganta
Coloquei-a de quatro
E a fiz de potranca
Seus cabelos fiz de arreio
Em suas entranhas fui peão de rodeio
Com ela se derretendo em gozo
Eu cavalgava gostoso
A campainha tocou
O ascensorista avisou
Que no elevador teríamos que ficar
O conserto iria demorar
Isso para mim foi a glória!
Esse momento ia entrar para história!
Igual dois loucos gozamos
E de novo recomeçamos
De tesão nos embebedamos
No chão nos deitamos
Lambi seu corpo todinho
A começar do pezinho
Minha língua subiu pelas coxas
Enxugou suas entranhas
Enquanto ela meu sexo engolia
Eu não sabia mais o que fazia
Então ela carinhosamente virou
Com meu membro em sua mão
Em seu anal colocou
Apenas sussurrou... empurra tesão
Eu como lobo uivava
O seu corpo puxava
Não me lembrava mais onde estava
Enquanto ela em gritos gozava
Fungando em seu cangote
Nos seus ouvidos cochichava
Algumas besteiras gostosas
Ela ainda mais gritava
O momento era lindo
Eu de paixão estava sorrindo
Quanto mais eu a penetrava
Mais seu sexo apertava
Me senti o máximo dos homens
Tinha uma deusa em minhas mãos
Ela de presente me dava
Tudo o que eu mais esperava
Novamente a campainha tocou
Ela nem reparou
O elevador nesse instante partiu
Logo parou e a porta se abriu
Olhando bem nos seus olhos
Apenas comentei... estamos perdidos!
Para nossa surpresa...
De pé fomos aplaudidos
Seus maiores inimigos estão no seu interior. Livre-se
deles! Pois eles calam a sua voz.
(Vincent Benedicto)
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Vivendo e aprendendo! Obrigado pela dica Maurélio!
Eu conheço a jogada "folha seca" como sendo arte do Pelé.
Não sou da época do DIDI. Contudo, fica registrado aqui esta informação. Segundo o meu caro amigo Maurélio Machado, a jogada "folha seca" é obra do DIDI e não do Pelé, como eu havia mencionado.