UM CAMINHO DESEJÁVEL

UM CAMINHO DESEJÁVEL

Um caminho certo sem transtornos, sem barreiras, sem sofrimentos e agruras seria o desejado pela maioria da população. Para se atingir esse objetivo é necesserário que o ser humano faça por onde merecer, e está a sua disposição imenso rol de opções, onde as barreiras não existem, pois dependem apenas de um bom coração que verta amor, compreensão e perdão. Algumas almas nobilíssimas trouxeram-nos num esforço generoso as grandes idéias dos seus tratados de filosofia social e política. As diversas religiões que movimentam milhões de fiéis estão tentando cumprir determinadas missões que seus antepassados deixaram como legado para cada uma delas. São Matheus narra nas Sagradas Escrituras que vemos Deus muitas vezes comunicar-se com os homens por meio de sinais na natureza: a brisa da tarde no Paraíso, o arco-íris após o dilúvio, a sarça ardente, a diáfana nuvem de santo Elias entre outras. Nem sempre tudo é bonança nas religiões. Elas ainda não convenceram totalmente os seres humanos, visto que existe um grande número de ateus, agnósticos, e religiosos não praticantes. Existe algo que se possa fazer para reverter essa dolorosa situação? Claro que existe.

O poder ecumênico seria um dos caminhos, mas esbarra no orgulho, na vaidade, no despreparo e na ambição geênica de algumas religiões querendo suplantar outras. Ou seja, a de um ser sempre será melhor do que a outra. É cada uma querendo puxar a brasa para a sua sardinha. Ainda sobre a posição de Matheus ale afirma nos Evangelhos que Jesus mesmo em seu nascimento, quis usar um sinal no Céu: a estrela de Belém e a presença dos Reis Magos naquela data festiva. Cada uma com seus dogmas sejam eles de fé ou filosófico. A chaga crucial da sociedade em que participamos, ainda é a falta de Deus no hominal. E Ele está pertinho de nós, em nossa própria consciência. Basta senti-lo e vivê-lo. A religião representa quase tudo, tanto no diz respeito à vida e a morte do ser humano. Por milhares de anos, muitas pessoas têm buscado um direcionamento, um sentido, a verdade de sua própria natureza e do Universo. As religiões são matizes dessa busca. Infelizmente hoje vemos um écran totalmente distorcido do que pregou o Nazareno, a humildade e simplicidade. Igrejas monumentais, templos grandiosos, ricos e deslumbrantes, embora seus fiéis estejam vazios, carentes e são docilmente enganados por aqueles que vêem na religião um meio de vida, um crescimento descomunal do patrimônio e não foi isso que Deus nos ensinou. A exacerbação do patrimônio religioso entristece a Jesus e exalta a figura do deus Mamon.

A imperfeição do homem leva-o a situação de um ser criado simples e “ignorante”, visto ter o livre-arbítrio (bem ou mal) a inteligência e instinto a sua disposição. O que define o religioso? Diversas conotações estão explicitas nessa assertiva entre elas, a contradição e a incapacidade de traduzir os ensinamentos que as religiões proporcionam. A venda da imagem de Deus é banal nos dias de atuais e a mídia é o canal receptivo e propagador da comercialização dessa imagem. A religião para determinadas seitas tem transformado seus pastores em verdadeiros capitalistas e todos sabem que vender a imagem de Jesus é crime hediondo, bárbaro e incompreensível. “Daí de graça aquilo que recebeste de graça, “é dando que se recebe”, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, quem faz isso? Rolam correntes, descarregos, vendas de indulgências, óleo santo de Israel, fogueira santa, areia do Monte Sinai, vidrinhos de água e até panos fazem o curso da arrecadação de milhões em nome de Deus e Jesus cristo. Assim caminha a humanidade! São os charlatões inseridos nas religiões. São as malfadadas lavagens cerebrais iludindo os neófitos, os incautos e os ingênuos. Deus que vê tudo deixa o homem agir pelo seu livre-arbítrio. Uma igreja em cada esquina e muitas delas estão vazias e fechadas. Vamos pregar o amor tão propalado pelo Mestre Jesus, ajudando os pobres e os menos aquinhoados com ilação. A violência domina o mundo e pasmem a própria religião é um ponto forte para essa abominação. Como poderemos pensar em acabar esse câncer, se nas próprias escrituras, que dizem ser a palavra de Deus, do inicio da criação até os dias em que foi escrita a violência está presente, tanto no Velho, como no Novo Testamento. Judeus e Palestinos, Mulçumanos e Árabes, Católicos e protestantes, as guerras “santas”, a Reforma Protestante e a Inquisição em nome de “Deus”, estão nesse ciclo macabro. Deus perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem, disse o grande Mestre Jesus!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-A AOUVIR E ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 26/05/2008
Reeditado em 26/05/2008
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