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Almas Irmãs
Casualmente os olhares se cruzaram e o casal se aproximou impelido por misteriosa atração, parecendo já terem se visto em algum lugar. Simpatia, alegria, sorrisos doçura e elos se formaram numa grande motivação. Lembraram terem sido amigos na infância e adolescência e talvez terem se visto em lugares longínquos, cuja providência divina fez olvidar.
Recordações esfumaçadas surgiram no ar, quando sentados sob os flamboyants de um belo jardim, trocavam palavras ora pueris, ora joviais, quando corriam em folguedos, brincavam na chuva, contavam mentiras, guardavam segredos, de braços dados caminhavam, jogando conversas fora e lembrando dos amigos da escola.
Algumas vezes, suas linguagens eram maduras, ou jocosas, anotavam confidências e davam gargalhadas à toa; compreendiam-se num olhar e perdoavam-se mutuamente.
Eram almas afins? Têm os mesmos gostos, anseios, crenças e receios. Muitos sentimentos afloravam e suas almas se harmonizavam com cumplicidade, permeadas entre sorrisos e lágrimas. Confusos, pareciam se perder no caminho da vida indagando a si mesmos se eram amigos, ou apaixonados. Buscavam em vão uma resposta, pois havia liames de amizade, busca de apoio nos momentos de solidão e desabafo, momentos de ternura e aconchego.
Trilharam mais tarde, caminhos diversos, mas o tempo nada apagou e nas suas mentes sempre ressurgiam as mesmas interrogativas quanto a natureza desses sentimentos! Diante da fusão de imagens e lembranças, não esqueciam as atitudes de amigos! Eram almas irmãs que se completavam num mistério a decifrar...
Almas Irmãs
Casualmente os olhares se cruzaram e o casal se aproximou impelido por misteriosa atração, parecendo já terem se visto em algum lugar. Simpatia, alegria, sorrisos doçura e elos se formaram numa grande motivação. Lembraram terem sido amigos na infância e adolescência e talvez terem se visto em lugares longínquos, cuja providência divina fez olvidar.
Recordações esfumaçadas surgiram no ar, quando sentados sob os flamboyants de um belo jardim, trocavam palavras ora pueris, ora joviais, quando corriam em folguedos, brincavam na chuva, contavam mentiras, guardavam segredos, de braços dados caminhavam, jogando conversas fora e lembrando dos amigos da escola.
Algumas vezes, suas linguagens eram maduras, ou jocosas, anotavam confidências e davam gargalhadas à toa; compreendiam-se num olhar e perdoavam-se mutuamente.
Eram almas afins? Têm os mesmos gostos, anseios, crenças e receios. Muitos sentimentos afloravam e suas almas se harmonizavam com cumplicidade, permeadas entre sorrisos e lágrimas. Confusos, pareciam se perder no caminho da vida indagando a si mesmos se eram amigos, ou apaixonados. Buscavam em vão uma resposta, pois havia liames de amizade, busca de apoio nos momentos de solidão e desabafo, momentos de ternura e aconchego.
Trilharam mais tarde, caminhos diversos, mas o tempo nada apagou e nas suas mentes sempre ressurgiam as mesmas interrogativas quanto a natureza desses sentimentos! Diante da fusão de imagens e lembranças, não esqueciam as atitudes de amigos! Eram almas irmãs que se completavam num mistério a decifrar...