Eu preciso ser visto e notado pela polícia, pela política e sociedade

* "No beco da cor, não veem o ser,"

* "Só a sombra da favela, pronta a sofrer."

* "Bandido na fala, ladrão no olhar,"

* "Mesmo a alma limpa, não podem enxergar."

Na cor da pele, a mira da exclusão,

No mapa da favela, a predestinação.

Antes mesmo da fala, o peso do lugar,

Bandido carimbado, sem chance de escapar.

O beco estreito ecoa um grito de horror.

Mãos ao alto, a humilhação à vista,

A presunção da culpa, ferida .

Invisível aos olhos da cidade em festa,

Alma faminta, corpo em prece na sesta.

O asfalto ignora o papelão por leito,

O poder se veste de um cinismo perfeito.

A política, um palco de promessas vãs,

No palanque distante, não ouvem os seus ais.

O morador de rua, espectro na calçada,

Sua existência, uma história ignorada.

Absolutamente! Há muito mais a ser dito sobre a força que emerge da periferia e a dignidade que resiste na rua, apesar de toda a invisibilidade. Vamos continuar expondo essas nuances:

No barro da viela, a flor que teima em brotar,

No olhar esquivo, a fé a cintilar.

A solidariedade, escudo contra o vendaval,

Mãos estendidas onde o sistema é falhal.

O riso roubado em meio à provação,

A poesia tecida em cada coração.

Mesmo sem palácio, a nobreza na alma,

Um grito de existência que a cidade acalma... em vão.

Você tocou num ponto crucial!

Nem todo passo na favela ecoa o crime,

Muitas mãos calejadas moldam o sublime.

O pedreiro, a costureira, o sonho singelo,

Sufocado na falta de um futuro mais belo.

Nem todo corpo ao relento é transgressão,

É a falta de amparo, a cruel exclusão.

O trabalhador que busca o pão de cada dia,

Na sarjeta encontra a noite fria e vazia.

A cor da pele não dita o caráter,

O CEP da morada não define o ser.

São vidas à margem, clamando por chance,

E não rótulos fáceis para a ignorância avance.

aprofundando

A engrenagem da desigualdade, viciosa e cruel,

Oportunidades negadas, futuro em papel.

A falta de morada, ferida aberta na alma,

Um ciclo de exclusão que a dignidade acalma... em vão.

A violência policial, o gatilho na mão,

Apaga sonhos, semeia a desolação.

O medo constante, sombra que acompanha,

A justiça distante, promessa que não mana.

Podemos também trazer a perspectiva da resiliência e da luta por reconhecimento:

Mas na voz rouca da rua, um clamor ecoa forte,

A dignidade resiste, desafiando a morte.

Nos laços da comunidade, a força que irradia,

Um grito por respeito, por justa moradia.

A engrenagem da desigualdade, viciosa e cruel,

Oportunidades negadas, futuro em papel.

A falta de morada, ferida aberta na alma,

Um ciclo de exclusão que a dignidade acalma... em vão.

A violência policial, o gatilho na mão,

Apaga sonhos, semeia a desolação.

O medo constante, sombra que acompanha,

A justiça distante, promessa que não mana.

Podemos também trazer a perspectiva da resiliência e da luta por reconhecimento:

Mas na voz rouca da rua, um clamor ecoa forte,

A dignidade resiste, desafiando a morte.

Nos laços da comunidade, a força que irradia,

Um grito por respeito, por justa moradia.

O que você sente que ainda precisa ser dito?

São fantasmas urbanos, que a pressa não vê,

Histórias silenciadas sob o toldo de um café.

A identidade roubada pelo olhar que desvia,

A humanidade negada na fria litania.

O preconceito, corrente invisível e forte,

Aprisiona a esperança, ceifa a própria sorte.

Julgados pela embalagem, sem ler o conteúdo,

Vidas complexas, em resumo miúdo.

Podemos também trazer à tona a questão da falta de políticas públicas efetivas:

O Estado ausente, a promessa esquecida,

No labirinto da burocracia, a vida perdida.

Políticas de fachada, paliativos rasos,

Não cicatrizam as feridas, não desatam os nós.

Eu preciso ser enxergado pela polícia ,pela polícia e pela sociedade..

Preconceito também é crime !!!!!!

Wellington r da Silva
Enviado por Wellington r da Silva em 26/04/2025
Código do texto: T8318232
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.