Quiçá um dia...
Muitas das vezes, as coisas não acontecem exatamente da maneira como esperamos que elas acontecessem. Não saem como planejamos.
Outras porém, como que por encanto, golpe da sorte, destino, ou quando os ventos sopram a favor, ou até mesmo atribuir a um outro fenômeno, qual seja sobrenatural, que venha justificar o imponderável - será mesmo que tais fenômenos realmente existem e se justificam? - mas que pelo bons resultados obtidos, somos levados, senão tentados, a acreditar que realmente somos merecedores.
Mas, e por outro lado, quando acontecem justamente o contrário? Será que teremos a mesma clareza e certeza, de que somos "merecedores" dos infortúnios, das adversidades, das desventuras, das intempéries, das peças que a vida nos prega, durante a nossa jornada e caminhada?
Será que temos a mesma capacidade de discernir (leia-se admitir), que tudo que nos acontece - os bons e os ruins - não é, senão, fruto das nossas escolhas, ações e atitudes?
Quiçá um dia - aqui eu, ante a incerteza e ambiguidade das minhas ações - de sã consciência, possa admitir os meus erros, tanto quanto procuro dar créditos aos meus acertos.
Em tempo: A lei do retorno é implacável.
Jayro Paixão