Assim como primatas

Sempre que apresento uma sugestão de passeio para diminuição de stress ou mesmo um possível caminho para solução de um intrigado enigma, sinto que parte das pessoas não compactua com minha maneira de ser/agir. Enquanto penso no desenvolvimento e bem-estar não somente físico como mental, vejo que alguns continuam agindo como seus ancestrais adotando antigas formas de sobrevivência, coisa do tempo em que ao acordar idealizavam o que iriam caçar para comer pois do contrário acabariam como comida.

Assim como Tesla via na ignorância uma das maiores fontes de conflitos, ele também esperava que a educação, conhecimento e o senso crítico fossem as principais saídas para os desajustes, porém não foi isso que ocorreu e ao que tudo indica, essa forma de pensar, antes aplicada no chão de fábrica, há muito vem sido adotadas nas escolas com resultados terríveis, pois a ideia central dissemina conflitos e exclusões e não crescimento afetivo e pessoal.

Assim caminha a humanidade, não importa a cultura onde aconteça. Enquanto não houver um desenvolvimento social mínimo aliado a um aumento nas terminações nervosas, seja por neuroplasticidade ou mesmo aplicações de maneiras distintas de agir/pensar, continuaremos vivendo feito primatas onde os grupos determinam o que se deve pensar, pois do contrário, quando alguém se manifestar de forma distinta prontamente não será entendido, e pelas regras será visto como inimigo

Manoel Claudio Vieira 24/02/2024 – 03:23h