"HOJE A FESTA É SUA. HOJE A FESTA É NOSSA"

"HOJE A FESTA É SUA"

HOJE A FESTA É NOSSA"

Os estudantes da PUC puc-puc

Estão com pressa em chegar

Ao Canuto almejado de papel

Que nem de higiênico lhes servirá.

Os discentes da PUC puc-puc

Com sua cultura de artimanhas

Por detrás dos manuscritos

Leem narrativas de cabras

Historietas mitológicas de cabritos.

Aprendem a teoria experimental

Da inexperiência fundamental

Acreditam que sabem que sabem.

A sabedoria dos terreiros mal sabe

O quanto se desgastou

O aprendizado teórico fóbico

De geração em geração se alastrou.

Você sabe quem foi, quem é papai

Que mamãe é uma sombra da maçã

Que a árvore do paraíso de raiz podre

Antes de gerar os primeiros frutos.

Os estudantes da PUC puc-puc gerou

Sofrem de transtorno de ansiedade

Do medo irracional dos objetos

Indescobertos da cultura da suruba.

A natureza corcunda do Corcunda

De Notre-Dame. A falsa humana idade

De um futuro debalde à espera

De um milagre da Senhora de 20 séculos.

O discente não aprendeu: o aprendizado

Da sala d´aula é apenas configura ação

Duplicada para enxerto do que resta nele

De traumatologia da Escrava Isaura.

Desconhecem que são todos órfãos

Órfãos de pai e mãe. Desconhecem

Quem, na real, é o pai. A mãe, mulata

Mucama da fazenda, do sr. de Engenho.

Discentes das disciplinas Humanidades

Desejam na vida acadêmica "standard"

Pescar, de Anzol e coxas, peitos e bunda

Os descendestes feitores da Casa Grande.

Os discentes gerados na Árvore da Vida

No meio do Paraíso das Orgias, buscam

A mãe que deus criou e mordeu a maçã

Que os enganou para os milênios de vida.

O Circo dos Horrores do Paraíso Perdido

Parido pela mãe da espécie sapiens

Mulher do pai criador dos energúmenos

São alunos diletos da Pontifícia Academia.

Dos dois filhos do casal mais primitivo

Habitantes do Circo Paradigma

Sobreviveu o criminoso Caim. Sua atual

Família hoje está a cantar a canção.

A melodia do Cação Universal

O tubarão visual da tecnologia:

“Hoje a festa é sua

Hoje a festa é nossa

É de quem quiser

É de quem vier”.

O castigo original gerou

O castigo terminal, atual

A dança no sofá das novas

Evas e suas maravilhosas

Coxas, Peitos e Bundas.

Para o uso e usufruto

Dos reis das nove velas.

Sob a influência dos novos

Mercadores das novelas.

Atores e atrizes, investidores

Nos galãs e vedetes

A serviços dos Reis da Vela.