A CLASSE MÉDIA SIFU E AINDA NÃO SABE
Hoje, dia 10 de dezembro de 2024, Marcos deu uma chegada num Shopping, aqui em Brasília, a Capital da República Federativa do Brasil. Era por volta de onze horas da manhã e ele precisava resolver uma pendenga com uma empresa que anda cobrando fatura de serviço que nuca usou. Após demorada espera, em uma agência com dois funcionários para atender um bom número de clientes, resolvida a pendenga, retirou-se, buscando o caminho da saída.
Durante o caminhar, seus pensamentos começaram a borbulhar dentro da cabeça e deu uma parada para uma girada de cento e oitenta graus ao seu redor. Ali, em seu entorno, estavam as maravilhosas e brilhantes lojas, oferecendo os mais variados tipos de artigos para consumo dos que se fartam com o armazenamento de objetos para o gosto de todo o tipo de gente.
Como estamos em época natalina, os adereços e coloridos exibiam-se, convidativamente, na tentativa sedutora. Luzes piscantes, bonecos papainoelistas, imagens dos Magos, profusão de Noéis, cenários de mangedouras e demais apetrechos do festival do comércio de fim de ano.
Andando pelos corredores do Shopping, foi tomado por reflexões que juntavam alguns conceitos já anteriormente adquiridos como possibilidades. Estamos atravessando uma fase dos tempos em que, em andamento, se desenvolve um projeto globalista de eliminação da Classe Média para a instalação do que denominam de Sociedade Dual, ou seja, a existência, na humanidade, de somente miliardários e miseráveis, tudo sob o controle dos primeiros. Assim, tem sido tomadas medidas várias atacando o status mediano, reduzindo-o à pobreza.
Essas considerações são reais em virtude de que, na observação dos corredores do Shopping, por volta das onze horas, próximo ao horário de almoço, nas lojas, restaurantes, bares e outros estabelecimentos, o que mais se podia ver, eram funcionários, perdidos em si mesmos, sem ter o que fazer por falta de clientes. Nos corredores, lojas, escadas rolantes, bares, quiosques, um ou outro cliente. Foi então, que Marcos pode entender.
Naquele mesmo Shopping, poucos anos atrás, os corredores e lojas estavam sempre cheios de clientes, alegres e felizes, durante todo o horário de funcionamento, andando pelos corredores, carregando suas sacolas com as compras das suas preferências. Nos restaurantes e bares, barrigas fartavam-se, aos montes, com comidas, bebidas e petiscos para todos os gostos. Nos pátios, os carros lotavam as vagas.
Na saída, após pagamento do estacionamento do veículo, no pátio, Marcos pode observar a quantidade de carros da clientela. Infelizmente, menos de trinta! O restante do estacionamento, vazio!
Você, caro leitor, se tiver oportunidade, experimente dar umas voltinhas nos Shoppings que conhece e confira o andamento das coisas. Como estão os corredores, lojas e demais dependências? Compare o que você via, pouco tempo atrás, com o que vê atualmente.
Ampliando um pouco a visão, já fora do Shopping, pode-se ver a mídia expondo a decadência levando ao fechamento de empresas e ao consequente desemprego de funcionários. Assim, é possível entender que o poder aquisitivo da Classe Média está sendo atacado e, possivelmente, os Shoppings e empreendimentos destinados a esse segmento da sociedade, também, já estejam no início dos seus estertores. Isso é um real anúncio de que a Classe Média sifu e não ainda não sabe...
Amelius – 10-12-2024