Eterno Espanto!
Viver é esse eterno espanto. Há menos de um ano li uma crônica que exaltava um solo de saxofone e hoje questiona-se a inteligência artificial que, agora, o reproduz. Em menos de um ano o salto foi gigantesco - para eles, os criadores das “modernidades” do nosso tempo.
Vivemos em alta velocidade nas descobertas nem tão importantes, enquanto o câncer segue ceifando vidas, enquanto ainda não exterminamos um vírus devastador, apesar de toda a tecnologia utilizada em estudos para isso!
Hoje ouvi mais uma vez o maravilhoso solo daquele saxofone. E mais uma vez lamentei a guerra, as mortes de inocentes, e a possível morte da expressividade de um instrumento musical.