O casal nocivo
O Algoritmo e a Inteligência Artificial formam um casal veloz e binário nocivo à nossa sociedade. É evidente a necessidade de seus serviços, todavia, eles são utilizados para a disseminação do ódio, as falácias intencionais de ataque ao outro, a reverberação de cortes montados e a invasão da privacidade do cidadão.
Ambos nasceram no meado do século XX. Etimologicamente, a origem do Algoritmo vem, coincidentemente, da Arábia através do Algol denominado "Demônio" e astrologicamente, "A estrela da morte". A Inteligência Artificial é carinhosamente chamada de IA por pessoas que não conhecem ainda a força da tecnologia que permite aos computadores executar uma variedade de funções avançadas, incluindo a capacidade de ludibriar os usuários trancados numa bolha de ideias limitadas. Ela também gera avatar sem rugas para que se pense estar diante da verdade absoluta enquanto que ele, outrossim, penetra nas mentes dos consumidores a forçá-los comprar gatos por lebres.
A arte está se tornando vítima da dupla infernal que cria poesias, arranjos musicais, vocais e concertos, mas jamais poderá substituir o "Ao Vivo" segundo as palavras sábias do grande performer "WG", o artista de rua. Por esta razão, devemos ir para a rua cantar, dançar, esculpir, arquitetar, declamar, pintar e se deixar ser filmado pelos olhos deleitados do espectador.