PRECONCEITO!
O conceito prévio de algo, sem base, fundamento, sentido, com suporte em fragilidade de razão, porém, tantas vezes na soma de adesão, que gera sua potencialidade maléfica, permeando a sociedade em seu lato senso de convivência, na obscura capacidade do ser humano, em criar e alimentar os estigmas do preconceito! Falar e também calar, no cerne das questões que atacam as pessoas, nos mais diversos universos que as discriminam, rotulam, denominam, promovendo em caminhos de sagas históricas ou mesmo, contemporâneos núcleos recriminados, oprimidos, humilhados, sendo vítimas de atos diretos, indiretos, manipulados, hipócritas, desumanos, trazendo a humanidade ao exercício nefasto, em sua capacidade de digladiar-se contra seu semelhante, em afronta a si mesmo, diante de um espelho, que tantas vezes não se enxerga de tão nebuloso cenário, de auto destruição. Resta verdadeiramente saber, que o agressor do próximo, seja qual for o tema ou bandeira, é um instrumento de regressão, vergonha, desafeto humanitário, que ajuda a formar a crosta rústica do ser, seja com sua maldade raiz ou em busca de uma mais valia qualquer, no auge da sua latente ignorância psicossocial, que causa danos marcantes, tanto quanto seja sua possibilidade de ecoar ideias desta monta, nas relações humanas, na evolução coletiva, em desarmonia com a máxima: somos todos iguais em essência! Cabe a cada dia refletirmos, o quanto somos, vemos, combatemos interna e externamente, qualquer tipo de preconceito, tendo neste contexto, a possibilidade de repelirmos, atenuarmos as consequências de toda gama de sentimentos desta ordem, traçando o caminho a seguir, do respeito às diferenças, do diálogo, da proteção, do entendimento comum, na sempre plural maneira de sermos, agirmos, preferimos e escolhemos viver. O mundo nasceu diverso e assim, sempre será. Viva a diferença!