Maria da Penha no dia da Eleição

Este domingo, 5 de outubro parecia que seria mais um dia de votação onde se elegem palhaços e porcalhões de rua com papelzinhos, mas não para mim. Hoje depois de uma investigação consegui um contato de primeiro grau com a mulher mais procurada da minha vida: Andresa Cristina Lourenço. Que desde 2011 havia se mudado sem dar noticias com meu filho e "esquecido" que eu sou o pai. Meu plano foi premeditado. Sabia exatamente o local onde ela estaria, mas não sabia a hora. Para eliminar possibilidades acordei cedo e cheguei exatamente na hora de abrir as portas para ter a certeza de que nada daria errado. Infelizmente ela não estava entre as primeiras pessoas. Continuei com meu plano durante a manha tentando rever exatamente a hora que ela iria votar. Se ela suspeitasse do meu plano talvez também estivesse pensado em qual seria a melhor hora de votar. Esqueci de falar mas foi muito fácil localizar o seu local de votação, bastou ir no tribunal eleitoral e perguntar. Infelizmente ainda não obtive o endereço do meu filho mas já era uma ótima pista. Se ela fosse inteligente como eu e soubesse do meu plano talvez votasse em torno do meio dia, horário em que eu estaria almoçando. Para tirar essa hipótese resolvei votar 10 horas e voltar novamente as 11. Comi um lanche rápido para não perder nenhum momento de reencontrar a mulher que raptou meu filho. Tudo correu bem, ainda consegui comprar uma paçoca para mais tarde. Quando o sol começava a descer meu dia perecia muito mais lento do que na parte da manha, então olhei para o relógio e vi que ainda havia três horas para terminar as eleições. Pensei em ler um livro mas iria ser estranho uma pessoa lendo livro no dia da eleição. Já estava pensando que ela passou a perna em mim e justificou o voto quando finalmente ela apareceu as 16:00 da tarde a uma hora para terminar a eleição. E para a minha surpresa ainda estava com o crachá de mesária! Infelizmente ela não estava acompanhada do meu filho, mas isso já era de se esperar. Ela estava entrando e fingiu que não me viu. Acompanhei ela e falei algumas palavras. Ela grita com 5 pedras na mão dizendo que eu não tinha permissão de ver o filho e ainda que quero matar ele. Eu digo que ela inventou isso e que são coisas da cabeça dela. Antes de entrar na sala ela volta e vai até o guarda falar de mim. Espero distante enquanto ela conversa com o guarda.

Me aproximo, tiro uma foto dela e ela fica P. da Vida.

Parte para cima de mim e eu grito para o guarda segurar essa mulher! Ela se acalma. Pega o telefone, enquanto eu sou obrigado a trocar algumas palavras com o guarda e explicar que faz 5 anos que não vejo o filho. Ela para na frente da sala enquanto chama o irmão mais velho para proteger ela.

Eu tiro outra foto mas ela não liga mais. Entra na sala e fica de mesária. Tentei tirar mais foto mas fui impedido outra pessoa diz que eu não podia ficar parado na porta então eu pergunto se posso sentar nas mesinhas logo em frente da sala. Foi muito divertido ficar sentado na mesinha e olhando a cara dela de preocupação como mesária. Ela se lenta diz que não consegue trabalhar com essa pressão, meu olhar 47. Para sorte dela logo o irmão chega. Conversamos prolongados minutos e ele me aconselha a procurar meus direitos com a justiça e não ficar nessa perseguição. Também disse que eu sou um homem inteligente o que me surpreendeu. A policia chega com a viatura e três guardas tentam se aproximar ao mesmo tempo me cercando. Como sou astuto dou passos para trás sabendo que a primeira atitude seria dos guardas. Eles percebem que eu percebi o plano deles então apenas um se aproxima. O guarda entende tudo por magica e pergunta se se me divorciei e estou querendo ver o filho. Usei a velha psicologia e pergunto do filho do guarda. Damos dois passos para fora da escola e pronto ele cumpriu a missão, pede meu RG e logo os três guardas vão embora como se fossem meus amigos. Resta apenas o guarda do local. Não quero mais conversar espero sentado em frente da escola enquanto o irmão dela parece andar de um lado para o outro pensando em uma maneira de tirar a irmã em salvo. Apenas alguns minutos depois que a escola fechou é que o irmão dela sai, andando para o lado oposto para me despistar sabendo que eu iria segui-lo. Claro que sigo bem distante e de moto. O infeliz me espera na segunda esquina com o braço na cintura esperando algum tipo de briga. Não caio na onda dele. Ele desiste e continua andando. Tenta me pegar de surpresa em uma curva fechada para me derrubar da moto mas eu dou a volta e apareço do outro lado da rua. Ele fica parado como se estivesse me esperando. Desisto dele, desisto da irmã dele. Desisto de descobrir onde meu filho mora. Pela justiça é mais fácil. Se eu tiver azar, o próximo round ficará para próxima eleição. O jeito é voltar para casa e fazer mais um post da vida privada.

Alguns meses depois chega a carta de proibitiva de aproximação por Maria da Penha pois supostamente eu estava perseguindo ela no "trabalho" dela nas eleições de mesaria. De 4 em 4 anos? Isso que nem sabia onde ela trabalhava de fato ou se trabalhava. E desde 2011 não sabia onde ela morava com meu filho ainda bebe.

Gustavo de Moraes
Enviado por Gustavo de Moraes em 09/11/2024
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