ATO OU EFEITO DE LIMPAR

Volumes maiores e sem muito peso, círculos grandes e lentos (aspire - espire), você consegue… O pesado e o empregando amiúde pelo tempo, não perdem por esperar. O que é deles está guardado.

Quando menos esperarem, uma ação súbita, combinada de movimentos friccionados de força, agilidade e persistência, irão pôr-lhes fim. Num instante estarão ali, e noutro será como se nunca tivessem existido. Depois, só depois, será a hora da flanela leve… macia… suave…

Também aqui a umidade é imprescindível. O tempo, bem como um solvente universal age ao deixar todo de molho. Independente das expectativas, apenas permita que ele agir. Só não esqueça que se trata do que é seu. Suas coisas e seu tempo… SEU TRA-BA-LHO. Fatores externos a isso, não passam de horas extras (Uma música ao fundo, cai bem).

E nada de perfeccionismo doentio. TOCs. Manias de limpeza extrema. PARE. Pare intimamente, sempre que desconfiar do tal “piloto automático”. Afaste-se um pouco, observe o aparente caos, compreenda o volume, a desordem, leia a origem da sujeira, sua causa e efeto. Lembre que um analgésico precede todo tratamento. Entenda o que tem do chão ao teto. O que há a disposição para uma melhor execução da questão? (Pense! Dance! Pense-dance!) O detergente é nada sem você.

Tenha certeza: “há alternativas, sempre”! As coisas não ficarão limpas sozinhas (claro), é preciso ir à luta como for possível, mas não existe apenas um único jeito ou hora exata, para quase nada nessa vida. E assim (sem essa de narrativa idealizada), aqui, nada limpará tudo, NUNCA, nem nada (nem tudo) ficará sujo SEMPRE! Por tanto, apenas limpe, limpe, siga limpando comi for possível e PARE! OLHE! ESCUTE! … depois continue andando (com a limpeza) …

Melhor (muito melhor) que seja do SEU jeito, no SEU tempo e sobretudo na SUA vida.