Uma grande tristeza
Eu sempre gostei muito do Japão, tanto que me tornei fã dos desenhos japoneses antes mesmo dos animes se tornarem uma febre no Brasil, pois, desde o início, eu achei lindos aqueles desenhos de colorido exuberante e personagens de olhos grandes. Aliás, acho a cultura nipônica fascinante como um todo e é por isso que sinto uma grande tristeza ao ver que a população japonesa está envelhecendo e as pessoas não estão mais casando e tendo filhos como antes. Tudo isso é muito triste, principalmente porque está se tornando comum ver pessoas idosas e solitárias sem ter quem esteja ao seu lado quando derem o último suspiro.
Um dos meus sonhos sempre foi visitar o Japão, ver de perto suas famosas cerejeiras, os crisântemos e observar o contraste entre a modernidade e a tradição que marca o país de shoguns, samurais e ninjas que, ao mesmo tempo em que tem orgulho de conservar costumes antigos, é tão marcado pela tecnologia, sendo fascinado por computação e robótica. E agora, ao ver que esse país tão incrível está enfrentando um grave problema de acentuadas quedas nas taxas de natalidade, só consigo me perguntar: qual será o futuro do Japão?
Sem crianças hoje, será que o Japão se tornará um país de velhos? É necessário que nasçam crianças, até o governo sabe disso, porque senão, no futuro, haverá menos gente para trabalhar e produzir riqueza e o governo terá de sustentar um monte de aposentados, o que gerará uma sobrecarga na Previdência. Precisa-se pensar realmente a longo prazo para se resolver o problema ou a economia do Japão entrará em colapso.