Da verdade o ódio

/Foi à Nova Iorque e em seguida a São Luís! //

/Na praia, quase devorou o Boy... O delivery //

/era de amor, nada mais que isso! //

/Nos olhos dela vi que ser sincero //

/não é tão honesto, nem correto! //

/Tarde de Sol daquela rosa, o brilho amarelo //

/ouro, era tão forte quão os olhos dela! //

/O infinito Céu anil, logo alí, em singela //

/simetria daquela jovem... Deus meu, //

/por favor, tire-me deste ébrio! //

/No ópio... Sabadão à tarde me atira pedras! //

/Óbvio, que hei de construir um alicerce //

/e te jogar pétalas! //

/Saudade, asas de dor que às vezes passa! //

/De coração ferido sigo o ar da primavera... //

/Queira brindar da amora o mel e ouça //

/o nobre coro dos pássaros na selva: //

/"jamais te beijar eu quero"! //

Macêdo Alves
Enviado por Macêdo Alves em 10/09/2024
Reeditado em 16/09/2024
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