A ROUPA NOVA DO FEUDALISMO

Nem é tão nova, apenas menos surrada que a antiga pois, já se passaram cem anos que deram início a série de aplicações na tentativa, sempre frustradas, de que algum dia dê certo.

Estamos falando do comunismo e da falácia burra que propaga a igualdade dos indivíduos, coisa que a própria natureza se encarregou de diferenciar, porque não existem, nunca existiram nem existirão duas pessoas iguais. Nem mesmo os univitelinos, porque esses, apesar de serem biologicamente iguais, possuem impressões digitais diferentes, assim como podem ser seus gostos e habilidades.

Podemos sim fazer com que as leis e oportunidades sociais sejam iguais para todos, mas temos que reconhecer que as aptidões são diferentes. Nem todos sabem transformar couro em sapatos ou tocar violino.

Mas o comunismo propaga o discurso de igualdade que a sua aplicação desmente fragorosamente.

No feudalismo, toda riqueza produzida era carreada para o senhor, dono das terras, das moradias e da maior parte da produção. Não havia a possibilidade de ascensão social, as famílias se diferenciavam pelas aptidões.

Quem nascia numa família de ferreiros, seria ferreiro.

A alternativa de ver-se livre da herança obrigatória era entrar para ordem religiosa, mas isso é abominado pelo comunismo. Afinal, conforme Karl Marx, o codificador da doutrina, “Deus é o ópio do povo”.

Seguir uma doutrina religiosa, ou simplesmente ter fé em um ser superior é o mesmo que ser viciado em qualquer dessas drogas que o comunismo disponibiliza para as sociedades que quer dominar pela força, seguindo o decálogo de Lênin ou insidiosamente como ensina Antônio Gramsci.

O senhor feudal foi substituído pelo Estado e a sua família, beneficiária de toda riqueza produzida pelo populacho, está representada nos ocupantes dos cargos públicos, vitalícios a maior parte deles por força das leis ou pelas fraudes cometidas nas ilusórias eleições de candidato único. Permite-se também eliminar os concorrentes.

Esse fenômeno é corriqueiro nas regiões Norte e Nordeste do nosso Brasil e, como são de conhecimento geral, torna-se desnecessário nomear essas famílias.

Todo mundo conhece, ou pelo menos devia conhecer, a história das ações de Robin Wood contra o rei inglês que explorava os habitantes do seu reino com impostos escorchantes, mas bem menores dos que pagamos atualmente e apesar de não estarmos mais na época das aventuras de capa e espada, devemos rechaçar essa ideologia alienante, retrógrada e inútil.