Assim então o silêncio

Assim então o silêncio..., perdido ecoa como grito na alma da gente. Talvez seja ele tão critico, que expande a distância tornando rara, a possibilidade de uma interação. Ele o silêncio, me parece ser até a raiz do universo, onde o nada no tempo, se fez universo. Talvez o silêncio esteja mesmo procurando uma razão para estar no centro das atenções, diferente do som, que erradia vibrações, muitas delas nos acalentando as paixões. Assim sendo o som protagonistas de tantas relações, enquanto o silêncio afasta e distância, minguando as aproximações.

Ouço então nesta minha composição a falta de vibração, que poderia um talvez, um bom dia, alegrar e gerar em mim tantas energias, que irradiaria contribuição. Más minha mágoa é pífia, já que compartilhamos um mundo infectado por conflitos, tão cheio de estrelismos, que sega tantas relações. Me pondo assim a mim mesmo em silêncio, estéreo, inodoro e sem calor.

Logo esta condição, acaba por causar o fenômeno dá dor e separação. Coisa a ser evitada acaso o tempo, este que separa as tonalidades, os timbres nos permitisse á eternidade como solução. Não quero sugerir uma contradição, só espero havendo tempo, diminuamos o silêncio, para em sorrisos umedecêssemos nossos olhos, ovacionando o silêncio das nossas relações, não mais o considerando como um eterno vilão.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 31/08/2024
Código do texto: T8141243
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