Que saudade da cachoeira
Tantos janeiros ainda ouço a queda das águas da cachoeira, logo mais para baixo a formação de um lago de águas serenas onde banhávamos principalmente nos sábados de tardinha. Um encontro proposital onde traçávamos o itinerário rumo a construção da felicidade e de uma juventude sadia. Quem dera voltasse aqueles tempos, onde o macaco comia literalmente a banana e os mal olhados era afastado e curado ao benzer. A distância era encurtada pela emoção, os intemperes amenizados com a força e a energia reservada, escondida, num corpo jovial. Hoje relembrando estas passagens vendo as limitações atuais sem querer os olhos ficam marejados, e disfarço do pequeno observando que não estou triste muito menos chorando foi cisco um que entrou nos meus olhos motivo está saindo água dos olhos de seu avô.