Que saudade da cachoeira

Tantos janeiros ainda ouço a queda das águas da cachoeira, logo mais para baixo a formação de um lago de águas serenas onde banhávamos principalmente nos sábados de tardinha. Um encontro proposital onde traçávamos o itinerário rumo a construção da felicidade e de uma juventude sadia. Quem dera voltasse aqueles tempos, onde o macaco comia literalmente a banana e os mal olhados era afastado e curado ao benzer. A distância era encurtada pela emoção, os intemperes amenizados com a força e a energia reservada, escondida, num corpo jovial. Hoje relembrando estas passagens vendo as limitações atuais sem querer os olhos ficam marejados, e disfarço do pequeno observando que não estou triste muito menos chorando foi cisco um que entrou nos meus olhos motivo está saindo água dos olhos de seu avô.

Jova
Enviado por Jova em 08/11/2024
Reeditado em 08/11/2024
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