Jean.

Jean foi um homem que viveu há muitos e muitos anos. Era uma pessoa de intelectualidade impressionante. Costumava ir ao parque da cidade em que morava e rabiscar versos destinados à sua pessoa amada. Eram versos que não tinham muitas conexões entre si, mas que mostravam exatamente o que ele estava sentindo naquele momento. Jean sempre esteve envolvido em assuntos que despertavam o ato de pensar. Para ele, interagir com pessoas que tinham o mesmo aprofundamento crítico e emocional o fazia mergulhar cada vez mais em temas que provocavam um transbordamento de pensamentos. Jean sempre foi assim: íntegro, responsável, transparente, eloquente, calmo e sincero. Acredito que essas foram as razões que o mantiveram vivo nos pensamentos das pessoas que moravam perto dele. O que um dia foram versos escritos em papel, hoje são como o aroma da rosa mais bela e os sussurros da brisa mais fresca.