A plantinha do penhasco e a dor da separação
Alguém trouxe a sementinha ali e com passar germinou, cresceu pendurada na parede daquele penhasco. Ela lá de cima vê o amanhecer, o transcorrer e o final dos dias e das noites. Na tela da natureza veja o bordado cristalino de um céu azul, privilegiada é iluminada com o luar prateado de uma cheia orquestrada e compassada pelo coaxar dos sapos e das rãs tendo como fundo o acompanhamento dos grilos outros e outros insetos.
Deitado nesta relva escuto também o choro da queda d´água vindo da cachoeira, todo esse cenário criação do Divino Deus, deixo o tempo passar a dor que queima do lado esquerdo do peito é amenizado, isolado escondido nessa colina vislumbro tudo isto, porém sinto muito sua falta.
Tenho que retornar, tem gente me esperando preocupado com meu afastamento e pensando em resolver tudo que sinto, mas só o tempo pode amenizar e no seu espaço venha sanar a terra arrasada que ficou.
A separação é como as águas da correnteza, vai passando e outra vem na esperança assim como foi embora aqueles momentos, outros possam vim e trazer combustível para energizar a nova vida sem você. Assim espero!!!!!