Olhando o horizonte desconectado do presente
Verbalizando mentalmente o reflexo do meu ego, despojando o papel que representa no cotidiano como um pássaro que voa livre sobre as colinas que mostram a beleza da natureza nas veredas existente, e por alguns imbróglios se fez novidade nesse instante quando sozinho sou um mergulhador desse oceano sem água. Nem percebi o cronómetro registrar essa dormência mental que ocultou o tempo de tal maneira que ao ver as limitações as lembranças ressurgem com saudade dos tempos que passaram e nem se dei conta. Muitas personagens foram meus amigos e camaradas de verdade, outros figurantes com seus lenços brancos acenavam quando a nave sem piedade contornavam a esquina e sumia. Deram adeus inúmeras vezes, mudanças de estados e paisagens ficaram para traz, algumas foram registradas e como magia retornam nebulosamente sua cara mostram que um dia existiram de verdade, e hoje nessa retrospectiva posso dizer e testemunhar tive na palma da mão a tal felicidade e deixei escorrer entre os dedos da ilusão.