Amores platônicos
CARTAS DE UM AMOR PLATÔNICO!
Sempre te amei, loucamente, insanamente.
Meu amar não tem futuro nem amanhã.
Meu amar não tem nenhuma esperança que me abrigue das minhas perdas.
Meu amar é indecente, sem decoro, sem respeito.
Parece uma paixão desorientada, imatura, infantil, que não tem onde se agarrar.
Parece um desejo sem possibilidade, que corroe, que me mata mui lentamente, sem dó, sem pena, sem empatia.
"O amor é paciente."
(Citação de uma carta)
Não consigo te esquecer.
Não é possível não pensar em ti.
Não é possível adormecer sem que tua imagem embale meu sono.
Sonho contigo, foges de mim.
Me proibes de te amar, meu coração se rebela, de nada adianta.
Só vejo proibição por trás dos meus desejos mais puros.
"O amor é bondoso."
(Citação de uma carta)
...Só ao te ver meu coração já se sente realizado.
A tua distância é dolorida, o teu sorriso inalcançável.
Teu coração ainda não é meu, é teu, somente teu.
Tuas palavras rompem as barreiras das minhas descrenças na existência de um amor distante.
Vem e me revela o que te faz feliz, e eu serei o servo das tuas vontades.
"Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo."
(Pablo Neruda)