O Ouro Sujo da Guerra
Os ventos da guerra sopram incessantes no Oriente Médio, trazendo consigo o cheiro acre da morte e do sofrimento. Sob o pretexto de combater o terrorismo, um país que se autoproclama “o povo de Deus” transforma cidades em ruínas e ceifa vidas de inocentes. As justificativas são sempre as mesmas: destruir o Hamas, eliminar o Hezbollah. No entanto, o que resta além dos destroços, além dos corpos de crianças, mulheres e idosos? Quem realmente se beneficia de tanta destruição?
Em meio ao caos, os verdadeiros senhores da guerra não estão nas trincheiras. São invisíveis, distantes, sentados confortavelmente em seus escritórios, vestindo ternos impecáveis. São os que lucram com cada explosão, com cada disparo, com cada lágrima derramada. As indústrias de armas prosperam, enquanto a humanidade definha. Para eles, a guerra não é uma tragédia, mas uma oportunidade de negócios. Cada morte, uma cifra a mais em suas contas bancárias.
E não estão sozinhos. A benção da “Nação Dominante” – os Estados Unidos – está sempre presente, como um selo de aprovação em cada novo conflito. Sob o pretexto da segurança e da paz, financiam e armam as partes em guerra, sem nunca se manchar com o sangue que corre nas ruas. A sombra de uma Terceira Guerra Mundial paira sobre nós, alimentada pela ganância e pela indiferença dos poderosos.
Enquanto isso, o mundo assiste, perplexo e impotente, como se o destino estivesse selado, como se não houvesse saída. Mas será mesmo inevitável? Será que somos tão insignificantes que não podemos mudar o curso dessa história?
Os senhores da guerra, afinal, só existem porque permitimos que eles existam. O ouro que enchem seus cofres é sujo, manchado com o sangue de inocentes. E cabe a nós, como sociedade, decidir até quando vamos aceitar viver sob o jugo de quem enriquece com a morte alheia.
O relógio da guerra está correndo, e o tempo de reagir é agora.